Novo Auxílio Emergencial poderá ser pago a trabalhadores informais

Com a possibilidade de o Governo Federal ceder as pressões feitas pela ala parlamentar e pelo povo, Jair Bolsonaro afirma que, em parceria com os ministérios da economia e do desenvolvimento, a tríade está empenhada em prover recursos financeiros ao povo de modo que a economia volte a girar.

Rodrigo Pacheco, que recentemente assumiu a cadeira da presidência do Senado, se mostra confiante com a sensibilidade do presidente em trabalhar em prol do povo nesse momento tão sensível no que tange a economia e a situação de pandemia que o Brasil vive.

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Pacheco, comentou referente a uma reunião feita na semana passado com o ministro da economia Paulo Guedes. O presidente do senado revelou que existe certa” compreensão” por parte de Guedes no que tange aos assuntos da pasta da Economia.

“Há uma compreensão do Ministério da Economia de que é preciso atender esse reclame do Congresso Nacional, essa necessidade de assistir as pessoas com algum formato de assistência social análogo ao auxílio emergencial ou incremento de algum programa social existente, como o Bolsa Família”, alegou Rodrigo Pacheco.

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Comunicado do presidente Jair Bolsonaro

Nessa segunda, dia 8 de fevereiro, Jair Bolsonaro se inclinou quanto a disponibilização de novas parcelas de auxílio emergencial para os trabalhadores prejudicados pela crise em decorrência da pandemia. Na ocasião, o chefe executivo disse que está em ampla negociação com os ministérios para que possa ser solucionado esse problema que o país vive.

Bolsonaro, que durante a entrevista a TV Bandeirantes demonstrou extrema preocupação com o endividamento, vem temendo quanto sua popularidade com o povo, visto que, tem sido alvo constante de manifestações e panelaços nas cidades pelo país.

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A expectativa é que seja anunciada uma medida emergencial ainda essa semana e que a liberação de novos recursos para os mais necessitados seja disponibilizada pelos próximos dias.

Durante uma cerimônia que aconteceu no Palácio do Planalto, Bolsonaro declarou que existem negociações sendo feitas a respeito da prorrogação do auxílio emergencial.

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“Estamos negociando com os ministros Onyx Lorenzoni, do Ministério da Cidadania, Paulo Guedes, responsável pelo Ministério da Economia, Rogério Marinho, chefe do Desenvolvimento Regional, entre outros, a questão de um auxílio ao nosso povo, que está ainda em uma situação bastante complicada. Sabemos que estamos, Paulo Guedes, no limite do nosso endividamento. Devemos nos preocupar com isso. Temos um cuidado muito grande com o mercado, com os investidores e com os contratos, que devem ser respeitados. Nós não podemos quebrar nada disso. Caso contrário, não teremos como garantir que realmente o Brasil será diferente lá na frente”, destacou o presidente durante a cerimônia.

Reunião entre os ministros e o presidente do Senado

Logo depois da reunião que ocorreu na semana passada entre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco e Artur Lira, o ministro da economia Paulo Guedes declarou que o auxílio emergencial poderá ser prorrogado. Via de regra, Guedes também declarou que, nessa rodada, apenas metade dos beneficiários contemplados para o programa em 2020 deverão receber as novas parcelas referente a prorrogação nesse ano de 2021.

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Até aquele momento, Paulo Guedes ainda não havia comunicado quais deveriam ser as exigências do benefício e nem qual o valor será disponibilizado para cada trabalhador.

“O auxílio emergencial, se nós dispararmos as cláusulas necessárias, dentro de um ambiente fiscal robusto, já mais focalizado – em vez de 64 milhões, pode ser a metade disso, porque a outra metade retorna para os programas sociais já existentes –, isso nós vamos nos entender rapidamente porque a situação do Brasil exige essa rapidez”, alertou Guedes.

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A preocupação do ministro foi referente a necessidade da criação de novas clausulas para que possa ser disponibilizado novas parcelas do benefício, a fim de evitar o crime de responsabilidade fiscal.

Auxílio Emergencial

Desde sua implementação, em abril de 2020, no início da pandemia do coronavírus, o auxílio emergencial beneficiou mais de 68 milhões de brasileiros, gerando aos cofres públicos uma dívida de cerca de R$ 300 bilhões.

Após o término das parcelas, e, sem prorrogação, mais de 70% dos beneficiários que recebiam o benefício estão sem renda para prover o sustendo seu e de suas famílias.

Com a criação de um novo modelo de auxílio emergencial, o governo federal busca impedir que isso ocorra novamente, sendo assim, novos critérios deverão ser criados para a concessão do benefício BIP, que substituirá o auxílio emergencial.

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