Enem: Proposta de redação Diversidade de Gênero com textos auxiliares para melhora da argumentação dos candidatos ao Enem; que abre as portas das universidades públicas brasileiras e portuguesas.
A redação do Enem é um texto argumentativo-dissertativo; e exigirá que o candidato apresente bons argumentos para o problema levantado pela comissão organizadora.
Enem: Proposta de redação Diversidade de Gênero
A proposta apresentada abaixo foi elaborada pela Faculdade Santa Marcelina, edição de 2016.
Texto 1
A “Ideologia de Gênero” afirma que ninguém nasce homem ou mulher, mas deve construir sua própria identidade, isto é, o seu gênero, ao longo da vida.
(“Você já ouviu falar sobre a ‘Ideologia de gênero’?”. www.biopolitica.com.br. Adaptado.)
Texto 2
Após longas discussões na Câmara dos Deputados, a palavra “gênero” foi banida do texto final do PNE. Em seguida, estados e municípios tiraram referências à questão de gênero de suas diretrizes para a próxima década. Temas como diversidade e orientação sexual foram retirados de ao menos oito planos estaduais de educação.
Os defensores da supressão desses pontos criticam o que chamam de “ideologia de gênero”. Para eles, trata-se de uma tentativa de distorcer os conceitos de homem e mulher, destruindo o modelo tradicional de família.
(Flávia Foreque e Natália Cancian. “Discussão sobre gênero volta à pauta da educação com nova diretriz”. www1.folha.uol.com.br. 19.07.2015. Adaptado.)
Texto 3
A discussão dos planos municipais e estaduais de educação provocou protestos em plenários de todo o Brasil no mês de julho. A polêmica vem desde 2014, quando, durante a tramitação no Congresso Nacional doPNE (Plano Nacional de Educação), a questão de gênero foi retirada do texto.
O texto vetado colocava como meta “a superação de desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual”. O PNE aprovado não faz nenhuma menção às duas últimas questões, delegando para estados e municípios a decisão de incluí-las ou não em seus planos.
Movimentos pró-direitos humanos e direitos LGBT consideram a inclusão do debate de gênero nas escolas fundamental para combater a discriminação e a violência física e psicológica de gênero contra lésbicas, gays, transexuais e mulheres.
(Izabelle Mundim. “O que é a ideologia de gênero que foi banida dos planos de educação afinal?”. educacao.uol.com.br. 11.08.2015. Adaptado.)
Texto 4
Uma proposta de emenda à Lei Orgânica de Campinas que trava qualquer discussão sobre identidade de gênero dentro do Plano Municipal de Educação criou polêmica na cidade. A proposta proíbe medidas que possam incluir na grade curricular ou na rotina dos alunos políticas que tratem de “ideologia de gênero, o termo gênero ou orientação sexual”.
Para os autores da proposta, é responsabilidade da família, e não da escola, instruir as crianças sobre o assunto. Para os vereadores favoráveis à emenda, a inclusão do tema na grade curricular faria apologia à ideologia que defende que o gênero homem ou mulher, diferentemente do sexo, é uma construção pessoal. Para eles, o gênero é natural, tentar impor outra ideologia causaria um dano terrível à família.
É dela a responsabilidade de dizer qual caminho seguir ou não, quando os filhos ainda são crianças. A professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e psicóloga, Ângela Soligo, afirma que os gêneros devem ser debatidos em sala de aula, pois ali é o espaço onde a criança pode obter conhecimentos amplos, muitas vezes diversos daqueles que ela tem em casa.
“Não se pode negar que o gênero diferente do sexo exista. A escola tem que fornecer ao aluno subsídios para que ele pense e construa suas próprias opiniões”. Ângela acredita ainda que a Câmara não tem alçada para impedir essa discussão, pois os estudantes têm direito ao conhecimento e o papel da escola é desconstruir preconceitos.
(Cecília Polycarpo. “Proibição de ideologia do gênero em escola cria polêmica”. Correio Popular. 29.04.2015. Adaptado.)
De acordo com os textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, redija um texto argumentativo-dissertativo, na norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
A diversidade de gênero deve ser discutida nas escolas ou diz respeito apenas às famílias?
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