O ministro da Economia, Paulo Guedes, informou nesta quinta-feira, 25 de junho, que o auxílio emergencial será prorrogado por mais três meses. Dessa forma, o benefício será pagado até outubro, prazo que tem sido dado pelos governadores para vacinar toda a população adulta.
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“Alguns estão anunciando final de agosto, começo de setembro, é corrida saudável”, disse em audiência da comissão temporária da Covid-19 no Senado.
De acordo com o ministro, a expectativa é controlar a pandemia. No entanto, se continuar fora de controle, o auxílio emergencial poderá ser prorrogado novamente, mas não é a expectativa no momento.
O ministro ressaltou que após a prorrogação do auxílio por mais três meses, o beneficiário voltará a receber o Bolsa Família. Guedes também frisou que será criado o chamado Bônus de Inclusão Produtiva (BIP), pago pelo governo, e o de Qualificação (BIQ), custeado pelo empresário, para promover a qualificação do público jovem.
“Estamos criando BIP e BIQ, que deve criar mais 2 mi de empregos”, complementou. Ele disse ainda que está sendo criado 1 milhão de empregos a cada quatro meses. “Podemos reduzir bastante o desemprego”, afirmou.
Guedes disse também que já foram gastos R$ 42,4 bilhões dos R$ 97,5 bilhões dos recursos orçados para o combate à covid-19 neste ano.