De acordo com O Globo, acelerar a produção de cédulas na Casa da Moeda seria uma das condições para efetivar o pagamento da 2ª parcela do Auxílio Emergencial. Isso ocorre porque o Governo Federal e Banco Central ficaram surpresos com a quantidade de brasileiros que foram às agências bancárias para sacar o auxílio emergencial de R$ 600 em espécie.
De acordo com o jornal, o Banco Central já teria pedido à Casa da Moeda que imprimisse mais dinheiro físico. O objetivo é aumentar o estoque e garantir que este seja suficiente para pagar a segunda e a terceira parcelas do auxílio, que tiveram seus calendários adiados pelo governo. A Dataprev informou, inclusive, que nesta quarta-feira, 13 de maio, o resultado da análise deve ser divulgado para cerca de 14 milhões de brasileiros. A Caixa Econômica Federal fará o pagamento tão logo processar os dados.
A avaliação interna é de que os níveis de cédulas estão baixos e podem apresentar riscos para os pagamentos do auxílio de R$ 600. O Banco Central aponta que houve um aumento expressivo de dinheiro em circulação no Brasil desde o início da liberação do benefício.
Desde a data do primeiro pagamento, 9 de abril, até a última sexta-feira (8, último dia com registro disponível) o total de dinheiro em circulação no Brasil subiu R$ 36,4 bilhões. Para pagar o auxílio, a Caixa Econômica Federal já liberou ao menos R$ 35,5 bilhões a 50,5 milhões de pessoas.
A tendência, portanto, é que esse número aumente ainda mais com a conclusão do pagamento da primeira parcela e a liberação das seguintes. Por conta dessa demanda, o BC já teria pedido a aceleração da impressão de dinheiro.