De acordo com Carlos da Costa, secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, o auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras) poderá ser mantido após o fim da pandemia do Coronavírus. A afirmação foi feita na última segunda-feira, 11 de maio, durante transmissão ao vivo promovida pelo banco BTG Pactual.
Segundo Costa, o governo discute se o auxílio emergencial e outras medidas de socorro deverão durar os três meses inicialmente planejados ou se deverão ser desmontadas gradualmente, num processo de transição para um novo modelo econômico. Após o anúncio, diversas ponderações tem sido apresentadas. Isso porque a ampliação desse tipo de benefício poderia custar cerca de R$30 bilhões aos cofres públicos anualmente.
No entanto, nesta terça-feira, 12 de maio, o Ministério da Economia divulgou uma nota que nega a informação de que o benefício será continuo, pois isso poderia comprometer as contas públicas.
“As despesas criadas neste momento de excepcionalidade não devem ser transformadas em permanentes para não comprometer a recuperação das contas públicas a partir de 2021 e nem a trajetória sustentável da dívida pública”, diz a nota. Ainda de acordo com o órgão, o benefício será repassado apenas durante a pandemia provocada pelo coronavírus e, por sua vez, devem ser restritas apenas ao ano de 2020.
Enquanto isso, milhões de brasileiros aguardam o pagamento ainda da primeira parcela do benefício. De acordo com a Dataprev, provavelmente até final desta quarta-feira, 13 de maio, cerca de 14 milhões de pedidos que estavam em análise terão o resultado liberado. O governo ainda não anunciou o calendário de pagamento da 2ª parcela do auxílio emergencial.