O Presidente da República, Jair Bolsonaro, confirmou nesta quinta-feira, 04 de junho, a prorrogação do benefício do Auxílio Emergencial por mais dois meses. Essa notícia vem em um momento em que muitos brasileiros estavam preocupados com o prolongamento da crise causada pela pandemia do coronavírus. A preferência do presidente Jair Bolsonaro é que o valor seja dividido em duas parcelas de R$ 300.
Esse é o provável valor visto pela equipe econômica, que vê grande dificuldade na manutenção do auxílio, visto que corresponde a um grande valor para o governo. No entanto, entre parlamentares, há pressões para uma extensão do benefício a valores maiores. O auxílio emergencial foi criado em abril, com previsão original de ser pago em três parcelas de R$ 600, até junho.
Para Guedes, o benefício não poderia ser maior que R$ 200 porque esse é aproximadamente o valor médio pago aos beneficiários do Bolsa Família, que de forma geral são mais vulneráveis que trabalhadores informais.
- Auxílio Emergencial Negado: veja como contestar
- Auxílio Emergencial: o que fazer se o pedido for negado?
O próprio presidente Jair Bolsonaro, no entanto, citou valores mais altos. Em entrevista no fim de maio, ele disse que a quarta parcela do programa poderia ser de R$ 300 ou R$ 400. E a quinta de R$ 200 ou R$ 300.
O que ocorre é que muitos brasileiros omitem informações em seu cadastro visando receber o benefício sem ter qualquer necessidade. Essa é uma questão que ainda está sendo debatida pelos órgãos competentes, com o objetivo de que essas pessoas devolvam o dinheiro aos cofres públicos.
Atualmente o Tribunal de Contas da União (TCU) estima que 8 milhões de pessoas estão recebendo indevidamente. Em contrapartida, existem mais de 11 milhões de pedidos de benefício em análise.