UFMG adota cotas para negros, indígenas e pessoas com deficiência em pós-graduações; pois a Universidade Federal de Minas Gerais aprovou a reserva de vagas para negros; indígenas e pessoas com deficiência nos programas de mestrado, mestrado profissional e doutorado. A medida valerá para os processos seletivos realizados a partir de 2018.
UFMG adota cotas para negros, indígenas e pessoas com deficiência em pós-graduações
A partir de 2018, os programas de pós-graduação stricto sensu deverão separar de 20% a 50% das vagas disponíveis para candidatos que se autodeclararem negros (pretos e pardos, segundo nomenclatura e classificação oficial). A percentagem máxima corresponde à proporção de negros na população brasileira.
No caso dos indígenas e das pessoas com deficiência, os cursos de pós-graduação stricto sensu deverão criar uma vaga suplementar para cada grupo. Nesses casos, os processos seletivos sofrerão adaptações para atender às necessidades de indígenas; que não dominam a língua portuguesa e de surdos que demandam tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), entre outros casos.
A UFMG instituirá uma comissão permanente para o acompanhamento das ações afirmativas nos programas de pós-graduação stricto sensu da UFMG.
Algumas universidades já adotaram as cotas em suas pós-graduações como é o caso da UFG, UFBA, UFMT, UFES, UFPI e UFAL.