Com a transição do Auxílio Brasil para o Bolsa Família, 820 mil famílias unipessoais tiveram seus benefícios suspensos.
Esta medida mirou aqueles que declaravam viver isoladamente, mas coabitavam com outros membros familiares.
Revisão e Bloqueio: Ações Contra Irregularidades
A análise de beneficiários iniciou-se em fevereiro. Aqui, o governo ofereceu a opção de exclusão voluntária do Cadastro Único (CadÚnico). Em abril, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) pausou o pagamento de 1,2 milhão de benefícios, dando um prazo de 60 dias para regularização.
Estas medidas se deram por suspeitas de registros irregulares, especialmente durante o período eleitoral. Em dezembro, os beneficiários unipessoais saltaram para 5,7 milhões, um aumento expressivo de 3,6 milhões.
Novos Procedimentos e Integrações
Em julho, o MDS adotou novas práticas de verificação cadastral. Com isso, mais reduções de unipessoais são esperadas para os pagamentos de agosto.
Além disso, o CadÚnico agora se integra ao Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Este último registra dados empregatícios e previdenciários, impactando 341 mil famílias que superaram o limite de renda do programa.
O aplicativo Bolsa Família e o extrato bancário permitem a verificação da situação do benefício. Em casos de problemas, a recomendação é buscar a unidade de assistência social local ou ligar para a Central 121.
Uma novidade é a Regra de Proteção, introduzida em junho. Se um beneficiário melhora sua situação financeira através de emprego, essa regra considera somente a renda familiar, excluindo o benefício do Bolsa Família. Isso garante que famílias permaneçam no programa, mesmo se a renda familiar superar o limite estabelecido.
Finalmente, se a família enfrenta perdas financeiras após dois anos, ela pode retornar ao programa e recuperar o benefício total. A única ação necessária é atualizar as informações no Cras.
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