(FGV/2021) O Eufrates não é um rio manso e amistoso como o Nilo, com uma inundação de fim de verão, regular como um relógio, que prepara a terra para o plantio do trigo no inverno. […] Ele transborda de suas margens de forma errática e imprevisível, durante a primavera, quando a semente já no chão tem de ser protegida, primeiro para não se afogar sob as águas da enchente; segundo, para não secar sob o sol escaldante, que faz evaporar mais da metade do fluxo do rio antes que ele chegue ao mar.
(Paul Kriwaczek. Babilônia: A Mesopotâmia e o nascimento da civilização, 2018)
O excerto faz uma comparação entre a sociedade da Suméria e a do Egito, acentuando, entre elas
A) os aspectos divergentes do ponto de vista da natureza das atividades econômicas.
B) a ausência de organização militar para a defesa dos terrenos férteis.
C) os esforços para o aproveitamento de condições naturais de sobrevivência social.
D) os padrões distintos de submissão da mão de obra capturada nas guerras.
E) a existência de sociedades sustentadas pela propriedade coletiva das terras.
RESOLUÇÃO:
Tanto na Mesopotâmia como no Egito, a população precisou de se ajustar às condições do ambiente para conseguir sobreviver. O texto evidencia a importância dos rios Eufrates (Mesopotâmia) e Nilo (Egito) para o desenvolvimento daquelas sociedades.
Resp.: C
VEJA TAMBÉM:
– Questão resolvida sobre os rios Tigre e Eufrates, do Enem 2018
– Questão resolvida sobre Mesopotâmia, da Unesp 2015-2