(ENEM/2018) A situação demográfica de Israel é muito particular. Desde 1967, a esquerda sionista afirma que Israel deveria se desfazer rapidamente da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, argumentando a partir de uma lógica demográfica aparentemente inexorável. Devido à taxa de nascimento árabe ser muito mais elevada, a anexação dos territórios palestinos, formal ou informal, acarretaria dentro de uma ou duas gerações uma maioria árabe “entre o rio e o mar”. (DEMANT, P. Israel: a crise próxima. História, n. 2. jul.-dez. 2014.)
A preocupação apresentada no texto revela um aspecto da condução política desse Estado identificado ao(à)
a) abdicação da interferência militar em conflito local.
b) busca da preeminência étnica sobre o espaço nacional.
c) admissão da participação proativa em blocos regionais.
d) rompimento com os interesses geopolíticos das potências globais.
e) compromisso com as resoluções emanadas dos organismos internacionais.
Resposta: B
Inicialmente, cabe relembrar que Israel é uma região de intensos conflitos territoriais. Segundo o texto da questão, uma parcela da população israelense defende a desocupação de alguns territórios onde as altas taxas de natalidade dos árabes garantirão maioria da população, aumentando o temor da predominância árabe dentro das fronteiras israelenses