Nesta quinta-feira, 18 de junho, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) citou a dificuldade para manter o auxílio emergencial no valor de R$ 600 para as duas parcelas prorrogadas em função do endividamento do país.
“A terceira parcela está garantida. Pretendemos ter a quarta e a quinta parcela também. Alguns acham que tem que ser de 600 reais. Tudo bem, mas o nosso endividamento está enorme”, informou o presidente em rede social.
O presidente citou a queda da taxa anual de juros da Selic para 2,25% como um avanço, mas pediu “colaboração” para manter o programa de ajuda durante a pandemia. “Nós precisamos da colaboração de todo mundo para que essa terceira parcela se pague, não vai ter problema, está garantida. Pretendemos ter a quarta e quinta parcela também. Alguns acham que precisa ser de R$ 600, tudo bem, mas o nosso endividamento está enorme”, afirmou.
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O custo do auxílio emergencial em apenas um mês é mais alto que o gasto anual do governo com o programa Bolsa Família. “Nós aqui, a cada pagamento emergencial de R$ 600 ou R$ 1,2 mil, equivale, o Brasil gasta, você gasta, você que paga imposto, não sou eu, somos nós todos… aproximadamente R$ 50 bilhões por mês. A cada pagamento são R$ 50 bilhões que nós gastamos. Vale lembrar que um ano de Bolsa Família está na casa dos R$ 35 bilhões. As 13 prestações do Bolsa Família são menores que um mês do auxílio emergencial”, disse o presidente.