Em reunião com os deputados federais, na data de 14 de maio, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, reafirmou que manterá da data do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em novembro; por isso os parlamentares ameaçam votar o adiamento da prova, por meio do plenário da Câmara, na semana que vem.
O não adiamento do Enem foi motivo de tensão em reunião de líderes na data de ontem, dia 13; e os deputados queriam votar até amanhã um projeto, que adia o Enem, devido ao risco de transmissão do coronavírus.
Versão do Ministro e do Congresso
Uma vez que o ministro insistiu que manterá o calendário estipulado, e avaliará um possível adiamento somente mais para frente; os deputados agora pressionam para que o adiamento parta via Congresso Nacional.
Carta da Andifes
A Andifes (Associação dos Reitores de Universidades e Institutos Federais), entregou, hoje, à Secretaria de Ensino Superior do MEC; carta em que pede a suspensão das datas do Enem e a definição de um novo calendário, devido aos impactos da pandemia do novo coronavírus.
Versão do Inep e MEC
O ministro e o presidente do Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais), Alexandre Lopes, disseram que se o exame for adiado 2020 será considerado um ano perdido. Eles justificaram aos parlamentares que no ano passado 60% dos inscritos já tinham terminado o Ensino Médio; e que uma revisão de calendário poderá acontecer nos próximos meses, mas não agora.
Ainda segundo o MEC, o governo federal já flexibilizou o ensino para os estados se readequarem e assegurarem o ensino para os alunos, em pontos como carga horário e aulas à distância, de forma a não prejudicar o andamento das atividades letivas.
Versão dos parlamentares
Os parlamentares criticaram as ações do MEC e apontaram que nem todo estudante tem condições de ter equipamentos eletrônicos e internet, para se prepararem para o Enem. Além de ainda ter os riscos de contaminação durante a aplicação das provas.