Os cidadãos brasileiros que são beneficiários do programa Bolsa Família já enfrentam, em seu dia a dia, uma série de desafios financeiros. A dívida é um desses desafios.
Nesse sentido, muitas famílias que vivem em situação de pobreza ou extrema pobreza têm dificuldades para equilibrar o orçamento doméstico e, por conta disso, acabam por recorrer ao crédito para suprir as suas necessidades básicas.
No entanto, o acesso ao crédito é normalmente limitado para essas famílias. Por isso, muitas vezes, essas famílias são obrigadas a recorrer a empréstimos com taxas de juros que são muito altas, como a famosa agiotagem, que pode levar à uma dívida impossível de ser quitada, mesmo a longo prazo.
Além disso, muitos cidadãos que são beneficiários do programa Bolsa Família foram prejudicados pelo empréstimo consignado do Auxílio Brasil.
Empréstimo Consignado do Auxílio Brasil endividou famílias brasileiras
Como o empréstimo consignado do Auxílio Brasil era descontado de forma direta do benefício social pago todo mês, muitas pessoas não perceberam que estavam se endividando, e agora estão enfrentando a difícil situação de ter que pagar a dívida sem contar com os pagamentos mensais do auxílio. Afinal, algumas pessoas foram eliminadas do programa e continuam com a obrigação desse pagamento, como já era previsto anteriormente.
Falta de acesso causa prejuízos para as famílias
Um outro fator que pode levar os beneficiários do Bolsa Família a se endividarem é a falta de conhecimento financeiro. É fato que, tento vivido na linha da pobreza e extrema pobreza, muitas dessas pessoas não sabem como administrar o seu dinheiro, simplesmente por que elas precisam usar o pouco que possuem para cobrir as necessidades mais básicas.
Com isso, é muito comum que essas pessoas se enrolem em com dívidas e contas atrasadas.
Para lidar com essa situação complexa, é muito importante que o governo federal, assim como outras organizações, consigam oferecer um maior acesso ao crédito com taxas de juros mais justas, para que as pessoas possam tomar empréstimos sem se endividarem ainda mais.