(FMABC/2025) O problema do tamanho da representação das superfícies é, na realidade, intrínseco à análise espacial, e os recortes escolhidos são aqueles dos fenômenos que são privilegiados por ela. Na geografia humana, os recortes utilizados têm sido a cidade, o bairro, a rua, a aldeia, a região, a nação e o mundo. Na geografia física, os recortes não são necessariamente esses: por exemplo, na climatologia, aquilo que é pertinente é basicamente continental ou planetário. Portanto, tão importante como saber que as coisas mudam com o tamanho, é saber exatamente o que muda e como.
O excerto faz menção à
A) escala cartográfica, que corresponde à proporção de redução do fenômeno a ser representado.
B) projeção cilíndrica, que restringe a demarcação do limite entre o espaço social e o espaço representado.
C) projeção azimutal, que reduz a viabilidade de regionalização das áreas polares da Terra.
D) escala geográfica, que distorce as formas dos continentes e preserva apenas ângulos entre paralelos e meridianos.
E) projeção cônica, que conserva as áreas e as formas das massas continentais em zonas de baixa latitude.
RESOLUÇÃO:
O texto inicia falando sobre o “tamanho da representação das superfícies”. Na cartografia, a ferramenta técnica que define esse tamanho — ou seja, quantas vezes a realidade foi “encolhida” para caber no mapa — é a Escala Cartográfica.
A Lógica da Escala:
Para representar um bairro (recorte pequeno, geografia humana detalhada), usamos uma Escala Grande (pouca redução, muitos detalhes).
Para representar um continente (recorte grande, climatologia), usamos uma Escala Pequena (muita redução, visão generalista).
Resp.: A
VEJA TAMBÉM:
– Questão resolvida sobre escalas, da Fuvest 2025












