(Fuvest/2018) O ano de 2017 marca o trigésimo aniversário de um grave acidente de contaminação radioativa, ocorrido em Goiânia em 1987. Na ocasião, uma fonte radioativa, utilizada em um equipamento de radioterapia, foi retirada do prédio abandonado de um hospital e, posteriormente, aberta no ferro velho para onde fora levada. O brilho azulado do pó de césio-137 fascinou o dono do ferro-velho, que compartilhou porções do material altamente radioativo com sua família e amigos, o que teve consequências trágicas. O tempo necessário para que metade da quantidade de césio-137 existente em uma fonte se transforme no elemento não radioativo bário-137 é trinta anos.
Em relação a 1987, a fração de césio-137, em %, que existirá na fonte radioativa 120 anos após o acidente, será, aproximadamente,
A) 3,1.
B) 6,3.
C) 12,5.
D) 25,0.
E) 50,0.
RESOLUÇÃO:
A questão pode ser resolvida usando-se apenas o conceito de meia-vida (tempo necessário para uma amostra tenha 50% de sua amostra reduzida à metade).
No caso do césio-137, a meia-vida é de 30 anos.
Logo, em 120 anos há 4 meias-vidas.
Então, tem-se:
Após 30 anos —> amostra reduzida a 50%
Após 60 anos (2 meias-vidas) –> amostra reduzida a 25% (metade da quantidade anterior).
Após 90 anos (3 meias-vidas) –> amostra reduzida a 12,5%
Após 120 anos (4 meias-vidas) –> amostra reduzida a 6,25%
Resp.: B
VEJA TAMBÉM:
– Questão resolvida sobre meia-vida, do ITA 2022
– Questão resolvida sobre meia-vida, da UEG 2018