O Ministério da Educação (MEC) foi alvo de acusações de racismo após publicação de uma propaganda nesta quinta-feira, dia 13 de junho. O anúncio, que divulgava o último dia de inscrições para concorrer a bolsas que dão 50% ou 100% para cursos de uma instituição privada pelo Programa Universidade Para Todos (Prouni), foi acusado de racismo na internet. Na propaganda há um aluno que entra na faculdade negro e sai branco quando diplomado — o auge dessa primeira etapa universitária, portanto.
O perfil da pasta no Instagram vai além. Mostra um vídeo com a mesma imagem, mas com uma evolução: sobre o rosto da jovem negra com penteado afro se sobrepõe o de uma branca com cabelos lisos.
Em função disso, diversas pessoas se manifestaram nas redes sociais, principalmente no Twitter:
- “Ganhe um diploma e troque a cor da pele”
- “Opa, MEC racista: tá tendo”
As mensagens seguem no Instagram:
- “Não entendi. A gente entra preta e sai branca da faculdade? Oi?”
- “Propaganda racista do governo federal choca zero pessoas”.
O Ministério da Educação informou que, “a campanha tem por finalidade informar aos estudantes, que realizaram a prova do Enem, que eles terão oportunidade de utilizar a nota do exame para ingressar em universidades públicas e particulares por meio do Sisu, ProUni e Fies”.
Segundo nota divulgada pelo ministério, “a intenção é enfatizar que as oportunidades são iguais para todos os candidatos, e a linguagem escolhida foi a sobreposição de imagens que demonstram a variedade de cor, raça e gênero”.