O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, objetiva retomar o Minha Casa Minha Vida em 2023. O foco do programa terá a reinserção da faixa 1 do programa habitacional, destinada à população de baixa renda, sem acesso à moradia e ao subsídio público
A equipe de transição de Lula estuda uma maneira viável de incluir o Minha Casa Minha Vida nas alternativas de financiamento. Alguns exemplos para a iniciativa são o aluguel social e o fomento à produção de lotes urbanos, com objetivo de amenizar os impactos da restrição orçamentária.
Assim como o Bolsa Família passou para Auxílio Brasil, o Minha Casa Minha Vida foi substituído pelo Minha Casa Verde Amarela pelo governo de Jair Bolsonaro.
Em 2020, o programa habitacional foi reformulado e substituído pelo Casa Verde e Amarela. No entanto, a atual versão não contou com espaço no orçamento para expandir os gastos.
A alteração no programa gerou a necessidade de cessar as contratações para a faixa de renda minoritária, aquela que depende do subsídio do orçamento. Enquanto isso, o Governo Federal concentrou ações relacionadas ao substituto do Minha Casa Minha Vida, em torno da conclusão de obras inacabadas.
O novo Minha Casa Minha Vida foi contemplado por novas operações de crédito com direito a descontos financiados por meio do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Com a eleição, o futuro governo Lula enxerga a existência de um “passivo” que deve ser atendido, e dessa forma, pretende fazer ajustes no programa habitacional.
Regras Minha Casa Minha Vida
Conforme as regras, a concessão do Minha Casa Minha Vida é organizada em faixas de renda. No geral, tinham direito ao subsídio promovido pelo programa, o cidadão que apresentasse uma renda familiar entre R$ 1.800 a R$ 7 mil, lembrando que cada faixa salarial possui regras específicas quanto ao financiamento, conforme mencionado.