O Governo Federal antecipou o pagamento do 13º salário para 31 milhões de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) como forma de reduzir os impactos da pandemia do Covid-19 na economia.
Agora, ainda com o país em crise, ainda em meio à pandemia, e já tendo gasto o dinheiro extra recebido, aposentados e pensionistas aguardam ansiosamente pela aprovação de um 14º salário emergencial, que em muito contribuiria para pagamento das despesas de final e início de anos.
Há ao menos duas propostas sobre o tema em andamento no Congresso: um projeto de iniciativa popular no Senado e uma emenda de medida provisória que podem resultar na instituição do bônus extraordinário. Ambas passam por etapas decisivas nesta semana.
Nesta quarta (2), o colégio de líderes do Senado receberá o autor da iniciativa popular que conta com cerca de 20 mil assinaturas a favor da criação 14º do INSS, o advogado Sandro Gonçalves.
“Fui convidado para dar explicações sobre o projeto aos líderes”, diz Gonçalves. “Vamos negociar essa aprovação”, afirma.
Responsável pela proposta na Casa, o senador Paulo Paim (PT-RS) avalia que o caminho para a aprovação é longo e, se confirmada, a gratificação só viria em 2021. “Vamos insistir, mesmo que fique para o ano que vem, porque a crise vai continuar”, comenta Paim.