Se você pretende evoluir na sua carreira, talvez precise conferir se possui as características do enfermeiro intensivista. Afinal, esse profissional pode representar uma ótima oportunidade para a sua atuação profissional.
O enfermeiro intensivista é aquele que atua em unidades de terapia intensiva (UTIs) ou em centros de terapia intensiva (CTIs). Eles são profissionais em alta demanda, especialmente agora com a pandemia do novo coronavírus.
Além de ter estabilidade (por causa da alta demanda), eles também costumam ganhar um pouco mais do que o enfermeiro padrão. De acordo com o site Salários.com.br, um enfermeiro intensivista tem média salarial de R$3.545,20, podendo chegar a R$6.133,13 de remuneração. Enquanto isso, no mesmo site, um enfermeiro ganha de piso salarial R$3.128,48.
Se você quer entrar nessa área, confira abaixo quais são as características do enfermeiro intensivista!
A formação avançada é uma das características do enfermeiro intensivista
Uma das características que difere o enfermeiro intensivista de um enfermeiro “normal” é a sua formação profissional. Isso porque o primeiro precisa de uma formação avançada para poder executar o seu trabalho.
Para se ter uma ideia, cerca de 77% (ou praticamente 8 em cada 10) enfermeiros no Brasil não têm uma formação superior, trabalhando apenas com base em um curso de técnico em enfermagem.
No entanto, para trabalhar como enfermeiro intensivista, é necessário ter um mestrado em terapia intensiva, de modo a dominar todas as particularidades desse segmento e poder agir de maneira a salvar vidas.
Atenção multidisciplinar é essencial para esse profissional
Outra das características do enfermeiro intensivista é a sua atenção multidisciplinar. Mesmo considerando o fato de que as UTIs são especializadas, os enfermeiros que atuam nela precisam de conhecimentos multidisciplinares.
Em primeiro lugar, o enfermeiro intensivista não trabalha apenas em UTIs especializadas, mas também em CTIs (que são generalizada) e UPAs, que também não são especializadas.
Além disso, mesmo nas UTIs, eles devem realizar várias tarefas, como mexer com os equipamentos eletrônicos, fazer a gestão de equipes e tomar decisões assertivas em momentos críticos.
Dedicação é um dos fatores mais importantes na terapia intensiva
A vida em uma unidade de terapia intensiva não é leve e nem tranquila. Para poder aguentar o ritmo, é necessário ter muita dedicação.
Isso porque uma necessidade de ação pode surgir a qualquer momento. Pode faltar 5 minutos para acabar o horário, mas um paciente ter uma crise e ser necessária a intervenção do enfermeiro intensivista.
Não dá para deixar isso para o próximo turno pois 5 minutos pode ser a diferença entre a vida e a morte da pessoa e, portanto, o enfermeiro deve agir a todo o momento, com o máximo de dedicação possível, sempre focado ao máximo em obter o melhor resultado em suas intervenções.
Concentração é essencial para poder prestar o trabalho adequadamente
Além da dedicação, outra característica essencial em um enfermeiro intensivista é a concentração. Isso porque os pacientes em cuidado intensivo podem necessitar de apoio a qualquer momento, sem qualquer aviso.
Por causa disso, os enfermeiros precisam estar sempre atentos a tudo. Qualquer sinal pode fazer a diferença e ajudar a salvar uma vida. Além disso, quanto mais cedo agir, melhores são as chances de conseguir manter a vida do paciente.
Foco em salvar vidas é vital para trabalhar na terapia intensiva
Como você deve ter reparado, nosso artigo fala várias vezes em “salvar vidas”. Isso não é acidental, mas intencional, já que um dos principais focos e características do enfermeiro intensivista está em salvar vidas.
O enfermeiro é quem ficará a maior parte do tempo em contato com o paciente na terapia intensiva. Em muitos casos, não dá tempo de chamar um médico para lidar com algum tipo de crise que o paciente tenha. Por isso, é o enfermeiro que deve agir para tentar estabilizar a situação até que o médico chegue. Nessas horas, é importante tomar decisões assertivas para garantir as maiores chances possíveis para aquele paciente.
Maior equilíbrio emocional é requisito para aguentar o trabalho
Nem sempre um paciente em uma unidade de terapia intensiva sobrevive. É claro que as UTIs estão ligadas à morte na opinião pública, mas necessariamente não são todos os pacientes ali que morrem. Na verdade, a taxa de recuperação é bem alta.
No entanto, não dá para negar que sim, existem ocasiões em que nem mesmo o máximo de dedicação dos enfermeiros e médicos consegue salvar uma vida. E isso é um baque emocional considerável para os profissionais que atuam nessas atividades.
Entretanto, a pior parte é que esse baque faz parte da rotina do profissional. Por isso, quem não tiver um bom equilíbrio emocional, não conseguirá executar bem as suas ações dentro da terapia intensiva.
E aí, aprendeu quais são as principais características do enfermeiro intensivista? Se você corresponde a esse perfil, provavelmente terá sucesso nessa carreira.
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