No último domingo (26), o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes, e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, visitaram o Acre para avaliar a situação dos municípios afetados por intensas chuvas nos últimos dias.
A equipe visitou as áreas atingidas pelas fortes chuvas nos últimos dias, incluindo um sobrevoo pelas regiões afetadas e uma caminhada pelas ruas do bairro Conquista, que sofreu um dos maiores impactos da enchente. O secretário da Defesa Civil Nacional, Wolnei Wolff, também participou da comitiva.
Durante coletiva de imprensa, o ministro Waldez Góes afirmou que os técnicos da Defesa Civil Nacional que acompanharam o grupo permanecerão na região para ajudar na elaboração dos planos de trabalho para solicitação de recursos federais, destinados à assistência humanitária, à reconstrução de vias públicas, pontes e até mesmo das casas das pessoas afetadas pelo desastre.
As fortes chuvas, que causaram a inundação do Rio Acre e dos igarapés, prejudicaram mais de 32 mil indivíduos em 48 bairros da capital do Acre, Rio Branco. Conforme informações do governo estadual, cerca de 1.050 pessoas estão desabrigadas e 2.180 desalojadas. Para ajudar a população, o governo está disponibilizando abrigos em escolas públicas.
Tratativas Emergenciais
De acordo com o MIDR, o nível do Rio Acre aumentou mais de sete metros, levando a uma situação de emergência na capital do estado que foi reconhecida pelo Governo Federal no sábado (25).
O governador do Acre, Gladson Cameli, e o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, receberam a comitiva. Além disso, o ministro Waldez Góes planeja visitar os bairros Armando Mendes, Jorge Texeira e Nova Cidade, em Manaus, Amazonas, onde as fortes chuvas também afetaram a população. Esses bairros estão entre os mais atingidos, de acordo com o MIDR.
Além disso, auxílios financeiros para a população que mora em regiões que foram atingidas por catástrofes, como é o caso de fortes chuvas, costumam ser concedidos. Situações de emergências como essa foram registradas recentemente, e também nos governos anteriores. Na maior parte das ocasiões, resultando na condição de auxílios financeiros para a população como forma de compensação dos prejuízos que foram decorrentes dos desastres naturais.