Em audiência na Comissão de Educação, Cultura e Esporte, do Senado, nesta terça-feira, 11 de fevereiro, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, destacou que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 apresentou inconsistências que afetaram apenas 0,15% dos participantes; e ressaltou que todas as provas foram corrigidas, e ninguém saiu lesado.
Segundo ele “Não houve fraude, não houve furto de prova, não houve vazamento de questão”, observou o ministro da Educação.
Ainda segundo o Ministro, o Enem 2019 contou com índice de participação de 77,2% — o maior desde 2009, ano em que o exame começou a ser realizado em dois dias. Aproximadamente 4 milhões de estudantes realizaram as provas em dois dias de aplicação dos testes.
Inconsistências do Enem 2019
Um total de 5.100 provas tiveram inconsistências nas correções; sendo que os casos se concentraram em quatro municípios que são Viçosa, Ituiutaba e Iturama, em Minas Gerais; e Alagoinhas, na Bahia.
A discrepância entre o número de acertos e a nota divulgada inicialmente é consequência de uma associação equivocada entre a cor do Caderno de Questões e o gabarito correspondente. Não houve alteração nas notas da redação; e tudo foi sanado antes da abertura do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
Sistema novo do Sisu
De forma inédita, o MEC utilizou o sistema em nuvem, sem ser por placas, para aumentar a capacidade de atendimento ao programa. A decisão se deu para suportar mais usuários ao mesmo tempo; além de adaptar o portal para aparelhos mobile e economizar recursos.
Na edição do Sisu 2020 foi registrado um pico de 7 mil inscrições por minuto no primeiro dia de inscrições, número recorde. Quanto ao dinheiro, a redução de gastos com a nova tecnologia é estimada em R$ 15 milhões já em 2020 e R$ 25 milhões nos primeiros cinco anos.
Fonte www.mec.gov.br