O ministro da educação, Abraham Weintraub, informou nesta terça-feira, dia 23 de julho, que a realização de concursos poderá deixar de ser obrigatória para contratação de professores para Universidades Federais. Tudo dependerá da aprovação do programa intitulado “Future-se”, que tem como objetivo diminuir a participação do Estado na manutenção dessas instituições e facilitar a entrada de investimentos de empresas privadas.
De acordo com o ministro, a contratação dos professores ocorreria por meio das Organizações Sociais (OSs), que passariam a compartilhar a gestão com as universidades.
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Entre os pontos da proposta, está a criação de um fundo patrimonial, os “naming rights” (permite dar o nome de empresas/empresários “doadores” a campi e prédios) e a gestão compartilhada com as OSs. Essas entidades, embora sem fins lucrativos, são privadas e recebem financiamento do Estado para prestar alguns tipos de serviços.
Segundo Weintraub, os professores que foram contratados por concurso antes da aprovação do “Future-se” não teriam seus regimes de trabalho afetados. Para valorizar a iniciativa, o ministro usou como exemplo que poderia trazer um professor de Harvard para lecionar em alguma universidade do Brasil.