No ano de 2020, durante a crise da Covid-19, o Governo Federal brasileiro disponibilizou o Auxílio Emergencial de R$ 600,00 para apoiar famílias em situação de vulnerabilidade.
Atualmente, com a reformulação do programa Bolsa Família, muitos dos beneficiários passaram a receber até R$ 1.420,00 mensais.
O Bolsa Família foi reativado em substituição ao Auxílio Emergencial e posteriormente ao Auxílio Brasil, proporcionando ganhos adicionais ao programa.
Como resultado, houve um aumento substancial na quantia paga aos beneficiários. Um destes benefícios é o Benefício de Renda de Cidadania, que assegura R$ 142,00 para cada membro da família beneficiária. Por exemplo, uma família de dez pessoas receberá R$ 1.420,00 por mês.
Os que foram contemplados com o Auxílio Emergencial podem receber adicionais de outros programas. O Bolsa Família garante um valor mínimo de R$ 600,00, de modo que uma família de três membros não receberá menos que esse valor. Nesse cenário, o Benefício Complementar é aplicado para incrementar a soma paga pelo Governo Federal.
Além do Benefício de Renda de Cidadania e do Benefício Complementar, as famílias beneficiárias do Bolsa Família podem receber outros auxílios, dependendo de sua composição:
- Benefício Primeira Infância – Direcionado a famílias com crianças até 6 anos de idade, com um valor mensal de R$ 150,00.
- Benefício Variável Familiar – Concedido a famílias que possuam gestantes e/ou crianças e adolescentes entre 7 e 18 anos de idade, com um valor mensal de R$ 50,00.
Em junho, mais de 43 milhões de cidadãos ultrapassaram o limiar da pobreza. Na quarta-feira (12), o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) divulgou que 43,5 milhões de pessoas, equivalente a 18,52 milhões de famílias, excederam a linha de pobreza em junho, passando a ter uma renda mensal per capita superior a R$ 218.
No estado da Bahia, observou-se o maior número de famílias que ultrapassaram a faixa de renda em junho, totalizando 2,26 milhões de lares. Seguem São Paulo, com 2,25 milhões de famílias, Rio de Janeiro, com 1,63 milhão, Pernambuco, com 1,48 milhão, e Minas Gerais, com 1,38 milhão.
O MDS enfatizou que o relançamento e a completa implementação do Bolsa Família, que ocorreram em março e no último mês, respectivamente, foram os responsáveis por aumentar a renda da população mais vulnerável acima da linha de pobreza.
Conforme o MDS, em março, o Governo Federal relançou o Bolsa Família com um valor mínimo de R$ 600 e um adicional de R$ 150 para crianças de até 6 anos.
Em junho, foram concedidos benefícios variáveis de R$ 50 para gestantes, crianças e adolescentes de 7 a 18 anos, e o valor mínimo per capita do programa passou a ser R$ 1.420.
Com a reestruturação, o valor médio do benefício do Bolsa Família atingiu o maior nível da história do programa, chegando a R$ 705,4.
Os beneficiários do antigo Auxílio Emergencial, agora podem receber R$1.420 através do CAIXA TEM.
Os postos de atendimento da assistência social nos municípios, como o CRAS, realizam o cadastro das famílias de baixa renda no Brasil, conhecido como Cadastro Único ou CadÚnico.
No entanto, para a atualização do Cadastro Único, os cidadãos também têm acesso online. É importante ressaltar que, mesmo seguindo essas instruções, é necessário comparecer ao CRAS para finalizar a atualização, caso haja necessidade de alteração de alguma informação.
Antes de comparecer pessoalmente, deve-se verificar na Secretaria de Assistência Social se é necessário obter uma senha ou agendar um atendimento no CRAS.