(Unesp/2016) A divisão capitalista do trabalho – caracterizada pelo célebre exemplo da manufatura de alfinetes, analisada por Adam Smith – foi adotada não pela sua superioridade tecnológica, mas porque garantia ao empresário um papel
essencial no processo de produção: o de coordenador que, combinando os esforços separados dos seus operários, obtém um produto mercante.
(Stephen Marglin. In: André Gorz (org.).
Crítica da divisão do trabalho, 1980.)
Ao analisar o surgimento do sistema de fábrica, o texto destaca
A) o maior equilíbrio social provocado pelas melhorias nos salários e nas condições de trabalho.
B) o melhor aproveitamento do tempo de trabalho e a autogestão da empresa pelos trabalhadores.
C) o desenvolvimento tecnológico como fator determinante para o aumento da capacidade produtiva.
D) a ampliação da capacidade produtiva como justificativa para a supressão de cargos diretivos na organização do trabalho.
E) a importância do parcelamento de tarefas e o estabelecimento de uma hierarquia no processo produtivo.
RESOLUÇÃO:
A leitura do texto revela, na visão do autor, que o domínio (controle) do empresário sobre os empregados é de maior importância que a otimização da produção com investimento em novas tecnologias.
Resp.: E
VEJA TAMBÉM:
– Questão comentada sobre modelos de produção, do Enem 2013.