Atualizações recentes nos benefícios sociais trouxeram mudanças significativas para o consignado do INSS.
Essas alterações impactam diretamente aposentados e pensionistas. Veja todos os detalhes a seguir.
Nova Taxa de Juros do Consignado INSS
Desde segunda-feira (21), a taxa de juros máxima nos empréstimos consignados para beneficiários do INSS foi reduzida.
Uma resolução, aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social em 17 de agosto, fez essa mudança oficial.
Com a nova regulamentação, o INSS determinou o teto máximo de juros ao mês para empréstimos consignados. As taxas são de até 1,91% para modalidade convencional e 2,83% para operações via cartão de crédito.
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Justificativas e Respostas dos Bancos
A razão para tal decisão é a queda da Selic, que passou de 13,75% para 13,25% ao ano. Essa informação foi confirmada pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi.
No entanto, bancos reagiram à mudança. Em março, a tentativa de baixar o teto para 1,70% resultou em contestação dos bancos, levando a uma revisão da decisão.
A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, ambos estatais, já anunciaram suas novas taxas, que são, respectivamente, 1,77% e 1,70%. Essa flexibilidade decorre do fato de que o conselho só estipula o teto, deixando a taxa exata a critério dos bancos.
Entretanto, a Febraban não viu a redução com bons olhos. Segundo a entidade, o novo teto pode dificultar o acesso ao produto, principalmente para a população de menor renda.
Os bancos determinarão individualmente como adaptar-se à nova taxa máxima do consignado INSS, ponderando suas estratégias de negócio e os possíveis impactos.
As mudanças nas taxas de juros sempre geram repercussões no mercado financeiro e nos beneficiários. No entanto, o cenário atual demanda observação contínua e adaptação às novas diretrizes do INSS.