INSS aprova o fim da prova de vida para aposentados e pensionistas

O governo federal anunciou hoje (02), que aposentados, pensionistas e outros titulares de benefícios não terão que fazer mais a prova de vida de forma presencial.

Tal procedimento será feito pelo próprio governo, que consultará bases de dados públicas e privadas para saber se a pessoa continua viva.

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O anúncio foi feito durante cerimônia no Palácio do Planalto, na qual o presidente Jair Bolsonaro assinou uma portaria com as novas regras.

Prova de Vida INSS

A prova de vida tem por objetivo evitar fraudes no pagamento de benefícios. De acordo com o governo, cerca de 36 milhões de pessoas tinham que fazer a medida todos os anos.

A partir de agora, a obrigação de fazer a prova de vida é do INSS, por meio das bases de todos os órgãos do governo.

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O presidente do INSS citou, entre as bases de dados que serão consultadas, a renovação da carteira de identidade ou do passaporte, o registro de votação e a transferência de imóvel ou veículo.

O Ministério do Trabalho informou ainda que serão consultados registros de vacinação e de consultas no Sistema Único de Saúde (SUS), emissão de carteira de motoristas e aquisição ou renovação de empréstimo consignado, entre outros dados.

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Veja abaixo as situações que vão servir como prova de vida:

De acordo com o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, as bases de dados privadas utilizadas serão de bancos, redes varejistas e universidades, cuja verificação ocorrerá a cada dez meses.

O INSS tem a obrigação, a partir de hoje, de correr bases de dados públicas e privadas para poder encontrar a prova de que a pessoa está viva — disse Lorenzoni, após a cerimônia.

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De acordo com o Ministério do Trabalho, o INSS tem até o dia 31 de dezembro para implementar as mudanças necessárias para cumprimento da portaria. Até essa data, o bloqueio de pagamento pela falta da comprovação de vida está suspenso.

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