Governo reconhece possibilidade de prorrogação do Auxílio Emergencial

O atual ministro da Economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes, comunicou que reconheceu que o auxílio emergencial poderá ter que voltar em 2021 se por acaso, o número de mortes em decorrência do coronavírus permaneça crescendo no país. De acordo com especialistas que atuam na área da saúde, o Brasil enfrenta hoje, uma segunda onda violenta de contaminados por Covid 19, e alertam para uma possível piora considerável no número de mortos, que pode ser alarmante nas próximas semanas.

Além do mais, o ministro Guedes também apontou que, para o benefício ter mais uma onda de pagamentos, o governo federal deve antes ter que fracassar na vacinação da população.

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Ainda assim, ele alertou que esse cenário é disponível caso “o pior aconteça”. De acordo com, Guedes, a análise da questão referente o aumento de número de casos pela seguinte vertente: caso o aumento frequente no número de casos do novo coronavírus não tenha sido apenas um reflexo pontual das festas que aconteceram no fim de ano, em decorrência disso, o ministro traça atualmente dois cenários possíveis.

Em caso de queda no número de mortos pela pandemia, o Ministério da Economia deveria acelerar e providenciar retorno quanto as reformas que já estão no Congresso. “Se a pandemia descer, a vacinação em massa ocorrendo, e a economia voltando à normalidade, deveremos estar de volta às reformas estruturais”, alerta.

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“Se a pandemia se agravar e continuar 1.500 mortes por dia, a vacina não chega, se falhássemos miseravelmente nas vacinas… O que não acredito porque o ministro da Saúde tem capacidade logística, temos, e o presidente agradeceu, a Anvisa, o Butantan, Oswaldo Cruz, as Forças Armadas”, complementa.

Sendo assim, nesse segundo caso, de agravamento da pandemia, Guedes reconhece a possibilidade de recriar o auxílio, mas de forma aprimorada. “Vamos observar. Caso o pior aconteça, se a doença volta, como compatibilizar uma coisa com a outra? Bom, temos o protocolo da crise, aperfeiçoado agora”, afirma.

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Os comunicados que foram dados por Guedes ocorrem em um momento de extrema pressão do Congresso pela volta do auxílio emergencial. Os maiores concorrentes nas eleições para a presidência de Câmara e Senado argumentam sobre a medida. As eleições ocorrem em fevereiro.

Na equipe econômica, em parceria, também é argumentada e defendida pelos parlamentares uma alternativa para a dilatação do auxílio emergencial nesse primeiro semestre do ano de 2021, que deveria atuar na ampliação da proposta de assistência social de modo permanente, como a criação de um novo programa social que unifique e se incorpore ao maior programa de transferência de renda do mundo, o Bolsa Família.

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Auxílio emergencial em 2021

De acordo com Paulo Guedes, explicariam a volta do auxílio emergencial em 2021 o alto número de mortes por coronavírus na pandemia. Em dado momento, inclusive, o ministro chegou a mencionar que em um cenário de 1.500 mortes por dia, no entanto, em outro mencionou um patamar contínuo acima de 1.000.

“Se não for o caso, porque a vacinação não está andando ou porque as mortes continuam acima de 1.000, já existe o protocolo da crise”, afirmou.

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Ainda, de acordo com o ministro, um novo programa de auxílio cobraria que o governo fizesse alguns sacrifícios e defendeu como contrapartida algumas medidas, como por exemplo, o congelamento de recursos que deveriam direcionados para a área da saúde e educação e de salários de servidores públicos. “Não é só pegar o dinheiro e sair correndo. Tem que fazer todo o sacrifício”, diz Guedes.

“Quer criar o auxílio de novo? Tem que ter muito cuidado, pensa bastante. Se fizer isso, não pode ter aumento automático de verbas para educação e segurança pública, porque a prioridade passou a ser a guerra. Pega as guerras aí para ver se tinha aumento de salário, se tinha dinheiro para saúde e educação. Não tem, é dinheiro para a guerra”, complementou o ministro da economia.

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