Bolsa Família: PEC que prevê valor de R$ 600 está na CCJ do Senado

Bolsa Família

Bolsa Família (Imagem: Divulgação)

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que prevê o retorno do Bolsa Família, em substituição ao programa Auxílio Brasil, está na CCJ do Senado para análise e posterior aprovação.

Alterações na PEC da Transição

O texto prevê que além de retirar o Bolsa Família da regra de teto de gastos pelos próximos quatro anos, propõe ainda:

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De acordo com informações do senador Marcelo Castro, o orçamento deixado pelo Governo Bolsonaro para 2023 não disponibiliza valores para programas básicos e, por isso, precisa de recomposição. “Não tem dinheiro para merenda escolar, para a farmácia popular”, declarou.

O ex-ministro da Fazenda e do Planejamento Nelson Barbosa e integrante da equipe de transição de governo da área econômica, ressaltou que não há dinheiro no Orçamento para os R$ 600 de Auxílio Brasil. Bolsonaro enviou a proposta para o Congresso Nacional em agosto de 2022, com proposta de redução da ajuda financeira para R$ 405 em 2023, porém, em sua campanha, ele prometeu continuar com os R$ 600.

Barbosa resslatou “o fato é que não há, no Orçamento para 2023, previsão para manutenção do Auxílio Brasil, ou novo Bolsa Família, no valor atual. Então, é preciso aprovar a PEC para que milhões de pessoas que dependem desse benefício não sejam prejudicados”.

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Quando será aprovada a PEC do Bolsa Família?

Conforme as regras, para dar início a tramitação, era preciso que o texto seja assinado por, pelo menos, 27 senadores. Ela alcançou 28 assinaturas na manhã desta terça-feira (29) e segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

De acordo com Castro, o certo é que a PEC seja aprovada até o dia 10 de dezembro, pois no dia 16 ele deverá apresentar seu relatório final do Orçamento de 2023, no qual precisa ser aprovado antes do fim do ano.

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Como a PEC está na CCJ, o senador Davi Alcolumbre (União-AP) deverá indicar um relator para a PEC 32/2022. A matéria será inicialmente votada na comissão e, em seguida, irá ao o Plenário do Senado, no qual precisa ser submetida a dois turnos de votação. Para ser aprovado, o texto precisa de 3/5 de votos favoráveis, um total de 49 votos em cada turno.

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