O Auxílio Emergencial, apesar do relativo pouco tempo de existência, já é um dos principais benefícios sociais do país. Isso porque o auxílio emergencial foi criado em um momento de grande vulnerabilidade econômica da população brasileira, que é esta situação de crise sanitária que o mundo enfrenta atualmente.
Principalmente por isso, por ter sido desenvolvido em um momento de demanda urgente, o Auxílio Emergencial ficou rapidamente popular, tanto entre quem recebe o benefício todos os meses quanto quem não.
A popularidade do Auxílio Emergencial também se deve ao fato de ser um benefício em que o alcance foi estendido para uma parte da população que é mais ampla.
Dessa forma, o Governo Federal conseguiu aprovar o auxílio emergencial até mesmo para as pessoas que nunca tinham criado uma conta em banco na vida. E foi assim que o processo de aceitação das pessoas para receber o Auxílio Emergencial se tornou também um processo em que milhões de brasileiros puderam ter uma conta bancária em seu nome pela primeira vez na vida.
Todo esse processo aconteceu especialmente por meio do aplicativo Caixa Tem, que permitiu aos cidadãos a criação de uma conta poupança social digital do banco público.
Em resumo, o Auxílio Emergencial representa muito mais do que o pagamento de um novo benefício social, mas também a inclusão de muitos brasileiros dentro de um sistema digital que oportunizou a movimentação do dinheiro diretamente pelo aplicativo. Algo com que muitos brasileiros sequer estavam acostumados anteriormente.
O Auxílio Emergencial vai acabar?
Como o seu próprio nome já indica, este auxílio tem um caráter que é emergencial. Ou seja, o Auxílio Emergencial não é um benefício definitivo. Ele foi criado e desenvolvido para atender a população brasileira em um determinado período de tempo, que em tese, é o tempo em que a crise sanitária continuar a provocar prejuízos econômicos na sociedade.
Nesse sentido, o Auxílio Emergencial é um benefício que deve ter começo, meio e fim. Todos bem determinados.
Originalmente, o Auxílio Emergencial estava previsto para chegar ao fim no ano de 2020. Porém, com a curva da pandemia tendo acelerado o seu crescimento no começo deste ano de 2021, o Governo Federal foi pressionado a prorrogar o benefício por um número maior de parcelas e cedeu aos movimentos que pediam por novos valores.
Assim, o Auxílio Emergencial passou a contar com novas parcelas neste ano. As parcelas são de um valor menor do que as parcelas que foram pagas do benefício em 2020. Enquanto no ano passado, o Governo Federal chegou a pagar parcelas de R$ 600 reais por mês, neste ano de 2021, há grupos de beneficiários que estão recebendo o valor de R$ 150 reais por mês, que é o valor destinado para as pessoas que moram sozinhas.
O movimento de diminuir o valor da parcela foi defendido pelo ministro Paulo Guedes por dois motivos. O primeiro, pela questão orçamentária dos cofres públicos. O outro motivo, pela necessidade de não tirar o benefício de uma só vez, mas sim fazer com que os valores das parcelas vão diminuindo gradativamente, como já está acontecendo desde que o Auxílio Emergencial 2021 foi aprovado no primeiro trimestre do ano.
Quando o Auxílio Emergencial 2021 vai acabar?
Os pagamentos do Auxílio Emergencial 2021 estão previstos para chegar ao fim no mês de outubro deste ano.
No mês de setembro, a 6ª parcela do Auxílio Emergencial está sendo paga pela Caixa Econômica Federal para todos os grupos de beneficiários.
A 7ª e última parcela do benefício emergencial vai ser paga no mês seguinte, em outubro de 2021.
O mês de outubro foi escolhido como o prazo final para pagar o Auxílio Emergencial exatamente por que no próximo mês, em novembro, o Governo Federal planeja lançar o mais novo programa social que foi criado para substituir o Bolsa Família.
O nome do novo programa é Auxílio Brasil e deve concentrar uma série de benefícios que já estão sendo propostos desde o início do mandato do presidente Jair Bolsonaro (atualmente sem partido político). A expectativa é grande, especialmente para saber qual vai ser a fonte de recursos do novo programa de transferência de renda do Governo.