O abono salarial PIS/Pasep deverá contar com um orçamento maior para os pagamentos em 2022. Estão previstos mais de R$ 21 bilhões em gastos para custear o benefício de 23 milhões de trabalhadores. No último resgate, de acordo com o governo, foram R$ 17 bilhões para 22,2 milhões de brasileiros.
De acordo com o governo, o aumento é resultado de uma nova projeção para o salário mínimo do próximo ano, cuja correção anual é feita com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado, que para 2021 está estimado em 8,4%.
O reajuste no piso nacional impacta não só o abono salarial PIS/Pasep, como também outros benefícios tais como aposentadorias, pensões e outros benefícios pagos pelo INSS (Instituto Nacional de Seguro Social).
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Além do aumento dos gatos por conta da inflação, vale lembrar que os pagamentos de 2021foram adiados, o que quer dizer que os trabalhadores poderão receber o abono dobrado no próximo ano, referente aos anos-base 2020 e 2021.
Abono PIS/Pasep
De acordo com as regras, o benefício extra é oferecido a trabalhadores que atuaram com carteira assinada pelo menos um mês no ano base anterior. O pagamento é de até um salário mínimo, proporcional ao tempo trabalhado.
Veja abaixo uma simulação baseada no piso nacional previsto para 2022 (R$ 1.192):
- 1 mês: R$ 99,33;
- 2 meses: R$ 198,66;
- 3 meses: R$ 298;
- 4 meses: R$ 397,33;
- 5 meses: R$ 496,33;
- 6 meses: R$ 596;
- 7 meses: R$ 695,33;
- 8 meses: R$ 794,66;
- 9 meses: R$ 894;
- 10 meses: R$ 999,33;
- 11 meses: R$ 1.092,66;
- 12 meses: R$ 1.1192.