DT-e: Documento eletrônico de transporte, veja como vai funcionar

Hoje em dia, saber utilizar a tecnologia para simplificar a rotina do dia-dia é uma prática comum em diversos segmentos. Com o objetivo de eliminar a papelada e diminuir o tempo parado dos motoristas, em breve será implantado o DT-e (Documento Eletrônico de Transporte).

DT-e

O DT-e é uma plataforma eletrônica que unificará todos os documentos administrativos relacionados ao transporte de cargas no Brasil, os quais são exigidos por diversos órgãos como SEFAZ, ANTT, entre outros.

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Atualmente, os documentos obrigatórios nas operações de transporte são impressos, o que leva tempo para tudo ser conferido nos postos de fiscalização, e com a novidade, o problema será praticamente eliminado.

Tal projeto-piloto do Ministério da Infraestrutura é uma das ações realizadas pelo Projeto 3i (Informação, Integração e Inteligência) com a Rede Brasil Inteligente, que gerencia tecnologias de informação e comunicação, com objetivo de melhorar a logística multimodal no Brasil.

Como o DT-e vai funcionar?

O DT-e poderá ser emitido pelos transportadores, embarcadores e demais envolvidos, por meio de uma plataforma oficial, que terá integração com os softwares emitentes de documentos fiscais, como o sistema de gestão de transporte TMS.

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Dessa forma, a plataforma unificará em um único documento, exclusivamente digital, todas as informações necessárias para o transporte de cargas, sendo um DT-e por viagem até o destino.

Importante lembrar que também será possível fazer o agendamento de embarque e desembarque nos portos pelo aplicativo oficial do DT-e, onde o motorista deverá utilizar em trânsito para registrar ocorrências.

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As possíveis trocas de motorista e algumas outras modificações serão registradas como evento, e não implicará na emissão de um novo documento. Dessa forma, as informações preenchidas no aplicativo aparecerão ainda na plataforma para quem gerencia as operações.

Quais documentos serão unificados com o DT-e?

O DT-e reunirá mais de 80 documentos, que são exigidos numa viagem de origem e destino, sendo alguns deles como especificado abaixo:

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Tais documentos ficarão centralizados na plataforma do Documento Eletrônico de Transporte, que ainda será lançada em breve.

Alguns documentos serão eliminados a partir da obrigatoriedade do DT-e, como é o caso do Código Identificador da Operação de Transporte.

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O DT-e também registrará o pagamento de frete e pedágio via PIX, uma vez que a plataforma se conectará ao Banco Central para confirmar os dados registrados no DT-e.

Quem precisará emitir DT-e ?

Os usuários que emitem o MDFe precisarão emitir o Documento Eletrônico de Transporte, de forma obrigatória, para todo transporte de carga em território nacional. Veja abaixo que deverão fazer a emissão do documento:

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Leitura por meio de chip eletrônico

O sistema funcionará por meio de um chip, sendo que o documento não terá versão impressa, e por isso um dispositivo será acoplado ao veículo com todas as informações que o DT-e contempla.

A referida leitura do chip será realizada por tecnologias de reconhecimento que estarão distribuídas nos pontos de fiscalização por todo país. O motorista ao passar por um local em que o leitor esteja instalado, será registrada sua passagem e os órgãos fiscalizadores terão acessos às informações como documentos fiscais, carga, veículo e motorista, contratante.

Quando entra em vigor?

Ainda não houve definição da data para o DT-e entrar em vigor, mas a previsão é que seja ainda em 2022, de acordo com o Ministério da Infraestrutura.

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