Conta de Luz: Aproximadamente 12 milhões de pessoas não pagarão o novo aumento

Tarifa Social de Energia Elétrica (foto www.aneel.gov.br)

Nova bandeira tarifária para a cobrança da conta de luz foi estabelecida pelo governo federal nesta semana.

Tal procedimento se deve ao baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas do país sendo a principal causa do reajuste. Dessa forma, o brasileiro terá de economizar ainda mais energia se não quiser pagar altos valores no final do mês.

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Por outro lado, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), aproximadamente 12 milhões de cidadãos não precisarão pagar pela diferença na conta de luz, após a atualização da bandeira, porque essas pessoas estão incluídas no programa Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE).

De acordo com o governo federal, os participantes do projeto não precisarão arcar com os reajustes, visto que se trata de um grupo de beneficiários em situação de vulnerabilidade social.

Condições exigidas

Para receber a referida ajuda de custo na conta de luz, de acordo com a Aneel, é necessário atender uma série de regras, sendo a mais importante ter um Cadastro Único (CadÚnico) com os dados registrados em dia. Inscritos com informações desatualizadas não podem entrar no referido programa.

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Outra condição determina que o cidadão tenha renda per capita de até meio salário mínimo (R$ 550). Para saber a renda per capita é preciso somar a renda mensal de todas as pessoas da casa e e dividir pelo total de integrantes que coabitam este mesmo local.

Após a realização do cálculo,  com o salário mínimo hoje a R$ 1.100, a quantia resultante deve ser menor ou igual a R$ 550, com base em valores de 2021. Como o piso nacional é reajustado anualmente, a estimativa de renda aceita pelo programa irá mudar. O cidadão que possui o Benefício de Prestação Continuada (BPC) também poderá solicitar o desconto na conta.

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De acordo com esclarecimento da Aneel, o cidadão fora do programa irá pagar R$ 14,20 por cada 100 kWh consumidos. Em comparação com o mês de agosto, o preço era de R$ 9,49. Na época, a cobrança já era considerada a mais cara, pois fazia correspondia a chamada “bandeira vermelha 2”.

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