Auxílio Emergencial: valor de R$ 250 é garantido

Na manhã da última segunda-feira, 1 de março de 2021, o presidente Jair Bolsonaro (atualmente sem partido político) garantiu, em suas palavras, que já “está quase tudo certo” para que o Governo Federal possa fazer o pagamento de novas parcelas do tão esperado Novo Auxílio Emergencial neste ano de 2021.

No dia anterior, no domingo do dia 28 de fevereiro, o presidente esteve em reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, o deputado Arthur Lira, do Partido Progressistas (PP) de Alagoas (AL), o presidente do Senado Federal, o senador Rodrigo Pacheco, do Partido Democratas (DEM) de Minas Gerais (MG), e com o seu atual ministro da Economia, Paulo Guedes.

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O objetivo da reunião entre o presidente, os presidentes e o ministro da Economia foi o de discutir, principalmente, a prorrogação do benefício do Auxílio Emergencial para este ano de 2021, assim como falar sobre como anda a tramitação da chamada PEC Emergencial e a situação de crise sanitária no país. Embora todos estes assuntos tenham sido tratados na reunião, a expectativa da imprensa esteve centrada em saber se alguma novidade sobre o Novo Auxílio Emergencial 2021 sairia deste encontro.

No dia seguinte, já na manhã de segunda-feira, enquanto saía do Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro declarou para um grupo de apoiadores que o esperava no local: “O Auxílio Emergencial movimenta a economia local. Então, já está quase tudo certo. Eu tive uma reunião de 3 horas ontem aqui. Já está quase tudo certo”. Ainda de acordo com Bolsonaro, o novo valor do auxílio, que se pretende fechar em R$ 250,00 reais por cada nova parcela pelo período de 4 (quatro) meses está “acima da média do Bolsa Família”. Lembrando que a média de pagamento do Bolsa Família é de R$ 190,00 reais.

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Sobre o assunto, o presidente também deu a seguinte declaração sobre quem está contestando o valor do Auxílio Emergencial 2021, alegando que o valor é baixo demais: “Algumas pessoas estão reclamando que é muito pouco. Mas meu Deus do céu, alguém sabe quanto custa tudo isso para todos vocês brasileiros? O nome do benefício é ‘Auxílio’. Isso não é uma aposentadoria”.

Além disso, o presidente também fez questão de dizer que a União não tem dinheiro disponível para pagar as novas parcelas do Auxílio Emergencial. Nas palavras dele: “Eu tenho falado sempre isso. Isso é endividamento. Não tem dinheiro no cofre não. É um endividamento. Uma dívida que nós estamos fazendo para pagar isso aí”.

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Encontro entre presidente e ministros despertou curiosidade popular sobre quais são os novos rumos do Governo Federal

No que diz respeito ao encontro que aconteceu no domingo do dia 28 de fevereiro de 2021, que aconteceu fora da agenda oficial do Planalto, o presidente Bolsonaro disse que “vamos colocar isso em prática a partir de hoje”, se referindo às definições que foram debatidas na reunião.

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Para além do ministro Paulo Guedes e dos representantes do Poder Legislativo, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, a reunião ainda contou com a presença dos ministros Eduardo Pazuello (da Saúde), Luiz Eduardo Ramos (da Secretaria de Governo) e Braga Netto, que é da Casa Civil.

Ainda sobre o encontro, o presidente Bolsonaro declarou o seguinte: “O encontro durou por quase três horas, e foram vários os assuntos tratados. E nós vamos colocar tudo em prática a partir de hoje”.

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Em seu perfil oficial nas suas redes sociais, incluindo o Twitter, o presidente Bolsonaro publicou, logo no domingo, uma foto do seu encontro com os parlamentares. E na legenda da foto que publicou, o presidente escreveu que abordou uma série de assuntos, citando especificamente: “Vacina, Auxílio Emergencial, PEC Emergencial, Desemprego e a situação da pandemia”. Apesar disso, maiores detalhes não foram dados nem pelo presidente e nem pelos demais parlamentares que estiveram presentes nesta reunião do último dia do mês de fevereiro.

A PEC Emergencial, criada para liberar de uma vez por todas as novas parcelas do Auxílio Emergencial 2021, está prevista para ser votada ainda nesta semana. Mas até o presente momento, não há, no entanto, nenhum acordo fechado entre os líderes dos partidos que indique que o texto vai ser aprovado sem obstáculos.

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