O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) irá fazer a proposta de aumento do valor do Auxílio Brasil, passando dos atuais R$ 400 reais por mês para a faixa dos R$ 600 reais por mês. Além disso, o governo também vai investir na tentativa de dobrar o valor do Auxílio Gás, que atualmente paga o valor de R$ 53 reais, a cada 2 (dois) meses, para os beneficiários que fazem parte do programa, o que é equivalente a 50% do preço de referência do botijão de gás de 13 kg.
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A medida em questão tem por objetivo amenizar os efeitos da alta dos combustíveis em relação ao poder de compra dos brasileiros, e também é uma decisão que pesa sobre as consequências eleitorais do atual cenário de inflação que se percebe no país. Ademais, a proposta também acontece no mesmo dia em que está prevista a publicação de uma nova pesquisa do instituto Datafolha sobre as intenções de voto dos brasileiros sobre as eleições presidenciais do segundo semestre.
Nesse sentido, o Governo Federal irá propor a inclusão dos aumentos dos valores mensais do Auxílio Brasil e do valor bimestral do Auxílio Gás na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de nº 16, que faz a previsão de uma compensação de R$ 29,6 bilhões de reais para os estados que zerarem o ICMS, que é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviço, incidido sobre os combustíveis.
A ideia principal desta medida é a de abandonar essa compensação para os estados e utilizar os recursos para ampliar os benefícios sociais, o que pode gerar um impacto eleitoral mais positivo para o presidente Jair Bolsonaro.
Com estas medidas, a expectativa é de que a impressão geral do eleitorado sobre o processo de transição entre o Bolsa Família e o Auxílio Gás, ocorrido a partir do mês de novembro do ano passado, seja mais positiva do que negativa, o que somente poderá ser constatado a partir das próximas pesquisas.