(Unimax/2020 – Medicina) O quilombo significou uma alternativa concreta à ordem escravista — e, por isso, tornou-se um problema real e bastante amedrontador para a sociedade colonial e para as autoridades, que precisavam combatê-lo de modo sistemático.
Mas, ao mesmo tempo, o quilombo era parte da sociedade que o reprimia, em função dos diversos vínculos que tinha com os diferentes setores desta.
(Lilia M. Schwarcz e Heloisa M. Starling. Brasil: uma biografia, 2015.)
A experiência a que se referem as historiadoras diz respeito
A) ao sonho de liberdade de muitos escravos, que se concretizava por meio da compra da carta de alforria e pelo engajamento nos movimentos abolicionistas.
B) à resistência constante dos escravos, que sabotavam as máquinas do engenho e incendiavam plantações.
C) à formação de comunidades de cativos fugitivos, onde os ex-escravos reafirmavam suas tradições culturais e sua identidade étnica.
D) ao uso indevido, pelos escravos, de pequenas áreas nos engenhos, onde cultivavam produtos de subsistência e vendiam os excedentes no mercado local.
E) a rebeliões de escravos, que tinham como objetivo ocupar as principais cidades da colônia e foram contidas pelos soldados da força pública.
RESOLUÇÃO:
Os quilombos eram sociedades formadas por escravos que fugiam do trabalho forçado (escravidão) e que lutavam para viver em liberdade e preservar a identidade e a cultura.
Resp.: C
VEJA TAMBÉM:
– Questão resolvida sobre resistência à escravidão, do Enem 2014