Salário Mínimo 2023: Veja quanto vai receber ano que vem

O salário mínimo é uma das grandes preocupações do brasileiros nos tempos atuais. Isso acontece por que o valor que está sendo pago atualmente para os trabalhadores brasileiro não está sendo o suficiente para cobrir todas as despesas comuns do cidadão, especialmente no caso da população que tem menor renda. Nesse sentido, a questão é que os reajuste que são realizados pelo Governo Federal tem ficado abaixo dos ganhos reais.

Recentemente, o Congresso Nacional aprovou a LDO, Lei de Diretrizes Orçamentárias, para o ano que vem, 2023. O texto em questão apresenta uma sugestão para o novo valor do salário mínimo para o ano de 2023. Um valor que deve passar a valer a partir do dia 1 de janeiro do próximo ano, assim como já vinha acontecendo nos anos anteriores. Portanto, assim deve permanecer.

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Para fazer o reajuste, o Governo Federal considera algumas informações, como por exemplo, o Produto Interno Bruto, o PIB, e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o IPCA.

Salário Mínimo de 2023 terá um novo aumento?

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) faz a previsão de que o reajuste do salário mínimo para o ano de 2023 seja de 6,7%, o que deve elevar o valor, dos atuais R$ 1.212 reais por mês para R$ 1.294 reais por mês.

Nesse sentido, o reajuste no valor do salário mínimo serve somente para compensar o valor de compra que foi perdido com a inflação, que está em um patamar bastante elevado, especialmente nos últimos anos. Então, isso significa dizer que o brasileiro, por mais uma vez, não irá receber um ganho real com o reajuste do piso nacional.

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Na verdade, o reajuste será aplicado somente para se garantir o poder de compra do trabalhador que foi perdido neste ano.

Salário Mínimo e Inflação

Há cerca de uma semana, o IPCA estava projetado em 7,11% para o ano de 2022, e então, há quatro semanas, em 7,54%. Para o ano de 2023, a projeção da inflação é de 5,38%. Há uma semana, estava em 5,36%, e há quatro semanas, em 5,20%. Além disso, também se aumentou a previsão para o ano de 2024, de 3,3%, e há uma semana, para 3,41%, de acordo com as informações de um boletim que foi divulgado ainda no mês de agosto.

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No que diz respeito ao PIB (Produto Interno Bruto), a expectativa é de que ele venha a crescer neste ano de 2022, ao nível de 2%, diante das projeções de 1,98% e de 1,75%, que foram divulgadas há uma e há quatro semanas, respectivamente.

Para o ano que vem, 2023, o mercado prevê um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,41%. Há uma semana, a previsão era de 0,40%, e há quatro semanas, de 0,50%. Por outro lado, para o ano de 2024, a previsão é de uma expansão de 1,8%. Há uma semana, a projeção era de 1,70%, e há quatro semanas, 1,80%.

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As informações que foram citadas logo acima são do IPCA, assim como do aumento dos alimentos que também foram divulgados em meados do mês passado. No mês de agosto, o país registrou uma deflação de 0,68%. Ou seja, acontece uma queda dos preços. Porém, apesar disso, os preços dos alimentos ficaram mais caros. Mais precisamente, estes subiram 1,3%.

Em resumo, os preços dos alimentos continuam a estar muito altos. Por exemplo, o leite longa vida subiu 25,46% no mês passado. Sobre o leite, é importante destacar que o produto já havia subido 10,72% no mês anterior. E, então, nessa dinâmica econômica, o preço do leite faz pressão sobre o custo de derivados. O queijo, por exemplo, subiu 5,28%. Por sua vez, a manteiga subiu 5,75%, e o leite condensado aumentou em 6,66%.

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