MEC divulgou diretrizes para volta das aulas presenciais, mas ainda não informou data

MEC (foto www.mec.gov.br)

O Ministério da Educação (MEC) anunciou, hoje, dia 1° de julho, diretrizes para a volta às aulas presenciais; entre elas, estão o uso de máscaras; distanciamento social de 1,5 m; estímulo a reuniões online; e afastamento de profissionais que estejam em grupos de risco.

Data para retorno

Apesar da divulgação da cartilha de biosegurança, ainda não há uma data prevista para a volta às aulas presenciais, em todo o país, suspensas desde o mês de março.

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Atividades suspensas nas Universidades Federais

De acordo com balanço do MEC, entre as 69 universidades federais, 54 estão com atividades suspensas, 5 com atividades parciais e 10 com atividades remotas, o que representa quase um milhão de estudantes sem atividades.

O monitoramento pode ser conferido por meio do site http://portal.mec.gov.br/coronavirus/

Protocolo de Medidas de segurança

O protocolo com medidas de biossegurança diz respeito à comunidade acadêmica, medidas protetivas individuais e coletivas, cenários comuns como salas de aulas, transporte coletivo, atividades laborais, entre outras.

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O documento foi elaborado para orientar as ações em universidades e instituições de ensino federais, mas poderá ser usado como diretriz para a elaborações de documentos semelhantes nos estados, de acordo com o secretário-executivo do MEC, Antonio Paulo Vogel.

Portaria com Diretrizes

A portaria com as diretrizes deverá ser publicada amanhã, dia 2 de julho,  no “Diário Oficial da União”, mas já está disponível por meio de uma cartilha de Protocolo de Biossegurança.

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O MEC afirmou que o documento foi elaborado por uma equipe multidisciplinar, que conta com um médico pneumologista. Entre as medidas, estão:

Acesso gratuito à internet

O MEC anunciou ainda que dará internet gratuita para alunos de universidades e institutos federais em situação de vulnerabilidade; para que possam acessar as aulas remotas enquanto durar a pandemia.

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A expectativa inicial é atender a 400 mil estudantes e, depois, chegar a 1 milhão. A iniciativa tem parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTIC). Os custos não foram informados. De acordo com o secretário-executivo do MEC, Antonio Paulo Vogel, 40% destes estudantes estão no nordeste.

Vogel afirmou que não se trata de internet liberada e gratuita: as universidades e institutos federais deverão definir os sites e sistemas, nos quais os estudantes terão acesso gratuito.

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Ainda conforme o secretário-executivo do MEC, a maioria dos estudantes possuem equipamentos para acessar a internet, mas não têm pacote de dados suficiente para fazer downloads e assistir a vídeos.

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