Governo estuda prorrogar o Auxílio Emergencial em 3 parcelas, de R$ 500, R$ 400 e R$ 300

O governo estuda a possibilidade de prorrogar o auxílio emergencial pago aos trabalhadores informais, mas precisa decidir por quanto tempo e qual o valor a ser pago. Atualmente, o auxílio é pago em três parcelas de R$ 600, a última será referente ao mês de junho.

Prorrogação do Auxílio Emergencial

A ideia sobre prorrogação que mais sensibiliza o presidente Jair Bolsonaro é a de pagamento escalonado em valor decrescente, em três parcelas: R$ 500 em julho; R$ 400 em agosto e R$ 300 em setembro.

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A proposta é estimulada pela área política do governo porque haveria uma “preparação” do beneficiário para o fim do pagamento do auxílio emergencial.

A referida proposta se estenderia por mais três meses, tempo necessário para o governo fechar a preparação do programa Renda Brasil, que tem a pretensão de ser um forte programa social, que reunirá vários outros programas sociais, e deve ser lançado no segundo semestre de 2020.

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A equipe econômica tem evitado comentar o assunto, repetindo apenas o que já falou o ministro Paulo Guedes: que o possível até agora é o pagamento de duas parcelas de R$ 300 e que quem decide é o presidente Jair Bolsonaro, que alegou que o valor de R$ 600 será impossível e aumentará a dívida do País.

O governo tem interesse do governo em reforçar os programas sociais – a partir do Bolsa Família e outros programas que têm menor impacto social, mas custam muito ao Tesouro.

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A ideia é reuni-los no que está sendo chamado de Renda Brasil, pois a unificação desses programas é tarefa mais difícil; além de demandar tempo até ser fechado o cadastro dos beneficiários.

O Governo tem a preocupação de obter o apoio à proposta que for definida no Palácio do Planalto, de modo a não haver modificações no Congresso – o que aconteceu na atual fase do programa de auxilio emergencial, pois o governo propôs a parcela de R$ 200 e; no momento em que o Congresso sugeriu ampliar para R$ 500, Bolsonaro decidiu aumentar para R$ 600.

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Causou irritação no governo manifestação do deputado Rodrigo Maia, que disse defender o pagamento de auxílio emergencial em duas parcelas de R$ 600. O presidente Jair Bolsonaro já disse que, nessa hipótese, pretende vetar, pois o Governo está preocupado em ajudar os mais carentes, mas sem quebrar o País.

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