Na última quarta-feira, dia 2 de fevereiro de 2022, em uma entrevista para o programa A Voz do Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (PL) falou sobre a retomada da economia brasileira depois dos impactos negativos que vem sendo causados pela pandemia do novo vírus, e também sobre o Auxílio Brasil, assim como sobre a entrada do país na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a OCDE. Essa foi a primeira vez em que o presidente em exercício foi entrevistado, ao vivo, pelo programa.
O presidente, que no mesmo dia da entrevista, um pouco mais cedo, havia participado de uma solenidade de inauguração do ano legislativo no Congresso Nacional, que voltou do recesso parlamentar, falou sobre o novo programa de distribuição de renda do Governo Federal, o Auxílio Brasil, e classificou o projeto como uma importante ferramenta na manutenção da economia.
Nesse sentido, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que o Governo tem a pretensão de aumentar o valor do benefício do Auxílio Gás. Nas palavras dele, o governo segue em contato direto com a Petrobras, de forma a estudar a viabilidade orçamentária, para fins de revisar o valor do benefício.
Além disso, o presidente também adiantou que, nessa semana, vai ser apresentada pelos parlamentares, uma proposta para diminuir ou zerar os impostos sobre combustíveis, eletricidade e gás. De certa forma, são medidas que o governo estuda como estratégias para o ano eleitoral.
Auxílio Brasil e Pronampe
De acordo com o presidente, o Governo Federal criou estratégias diferentes para 2 (dois) grupos da população. E estes dois grupos são os seguintes:
- Os trabalhadores informais, que são aqueles que não possuem um vínculo empregatício estabelecido
- As pessoas que possuem emprego formal, mas que tiveram os seus empregos diretamente afetados pelas restrições sanitárias que a pandemia tornou necessárias
Para o segundo grupo citado logo acima, o Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) e o BEm (Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda) foram as principais soluções que o Planalto encontrou para minimizar as perdas que a Economia sofreu nos últimos dois anos, desde que o novo vírus chegou ao país.
Ademais, o presidente Bolsonaro ainda falou sobre as parcelas do Auxílio Emergencial que foram pagas no ano passado. De acordo com o atual chefe do Poder Executivo, um número de 68 milhões de pessoas foram beneficiadas pelo programa social.
Nas palavras do presidente:
“O que manteve a economia viva, além de manter o mínimo de dignidade para os trabalhadores informais, foi o auxílio emergencial. Nós gastamos com o auxílio emergencial, em 2020, o valor equivalente a 15 anos de pagamentos do Bolsa Família.”
Com informações da Agência Brasil.