Auxílio Emergencial: veja como negociar as dívidas

Você já se questionou se está fazendo bom uso do auxílio emergencial? Esse valor pago mensalmente deve ser usado de forma cautelosa para que possa cobrir suas despesas no período da pandemia.

Saber usar cada real recebido é importante para que você consiga ter um bom aproveitamento e não saia da pandemia completamente endividado.

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Planeje seus custos mensais

Nesse cenário de pandemia, muitas são as pessoas que não podem sair para trabalhar diariamente e estão sem renda em consequência disso.

Se você faz parte desse grupo de pessoas, é preciso planejar seus gastos mensais para que eles caibam em seu orçamento atual.

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Adaptar é a regra de ouro para que suas contas possam ser pagas em dia. Que tal vender de outra forma que não te exponha a ter que ir todos os dias para as ruas trabalhar?

Quem já usava a cozinha de casa para preparar refeições ou lanches para vender, pode migrar essa venda para o digital. Tendo uma conta em aplicativos de delivery por exemplo.

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Adaptar-se é fundamental para que o auxílio emergencial entre como um complemento de renda e nesse período, seja possível se proteger do covid-19, da fome e endividamento.

Pausa no financiamento imobiliário

Se você tem um financiamento imobiliário que não conseguirá honrar nesse período, pode pedir a pausa de pagamento.

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Essa medida foi adotada como uma maneira de auxiliar quem está enfrentando a pandemia e tendo a renda comprometida. A pausa no financiamento possibilita que você tenha mais tempo para se organizar financeiramente e voltar a pagar.

Aluguel? Converse com o proprietário

Caso a pandemia tenha afetado diretamente a sua renda mensal e o aluguel é caro demais para ser pago nesse momento, converse com o proprietário ou imobiliária.

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Ter vergonha é a pior coisa que você pode fazer nesse momento. O ideal é procurar diretamente os interessados, expor a dificuldade momentânea e fechar um acordo de pagamento.

A negociação precisa ser feita de acordo com cada caso em específico. Ter histórico de um bom pagador conta muito a seu favor na hora de negociar.

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Se atente às facilidades da sua cidade

No Rio de Janeiro por exemplo, quem tem dificuldades de pagar os valores de contas de água, luz ou qualquer serviço essencial não terá o serviço cortado.

Isso não significa que você não precisa pagar essas contas. Mas significa que você pode se organizar melhor conforme recebe o dinheiro do auxílio emergencial para quitar.

De acordo com a Lei estadual 8.769, não poderá incidir multa ou juros sobre os valores em aberto nesse período. Assim como luz, água e serviços essenciais não poderão ser cortados por falta de pagamento.

Essa medida contribui para que você ganhe tempo para se organizar financeiramente e possa quitar as dívidas quando houver disponibilidade financeira.

Afinal, com R$600 não é possível manter um padrão de vida de quem ganha mais que isso habitualmente. Por isso mesmo, é preciso se adaptar e organizar as finanças para focar naquilo que é crucial, como manter a família bem alimentada.

Planeje toda a destinação do seu auxílio emergencial

Se a sua única fonte de renda durante a pandemia é o auxílio emergencial, é preciso planejar os pagamentos que você vai efetuar.

O ideal é separar sua renda para que todas as necessidades básicas possam ser supridas nesse momento. Contribuindo para que sua família possa passar pela pandemia sem ser tão prejudicada financeiramente.

O planejamento em relação ao que realmente precisa ser pago é fundamental para que as contas sejam honradas dentro das possibilidades existentes no atual momento.

Para isso, faça uma lista do total recebido de renda em sua casa durante a pandemia e também uma lista das contas a serem pagas.

Quem mora no estado do Rio de Janeiro pode se beneficiar de postergar o pagamento de contas essenciais, mas deve ter cuidado com isso.

Postergar não significa que a conta poderá deixar de ser paga indefinidamente. O ideal é quitar as contas conforme as condições melhoram. Sempre tendo em sua lista de contas a pagar aquelas que são prioridades e quais podem ficar para depois.

Infelizmente, essa adaptação é necessária no cenário de redução de renda para o autônomo durante a pandemia.

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