Auxílio Emergencial: novas regras para as novas parcelas de 300 reais e Bolsa Família

Os pagamentos do Auxílio Emergencial da Caixa vão seguir até o dia 29 de dezembro de 2020. Mas é fato que nem todo mundo vai receber a mesma quantidade de parcelas até esta data. O número de novas parcelas de 300 reais pode chegar a 4. Mas isso vai depender de quando a pessoa começou a receber o auxílio de 600 reais. Além disso, o beneficiário também precisa cumprir os requisitos para ter direito ao auxílio residual.

Logo em seguida, confira quais são as novas regras, principalmente para quem é do Bolsa Família.

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Quem tem direito a receber as novas parcelas de 300 reais?

O primeiro passo para enfim entender quantas parcelas de 300 reais do Auxílio Emergencial você vai receber é saber se você se encaixa nos critérios. Algumas das novas regras são mais restritivas do que as normas que determinaram o pagamento das parcelas originais de 600 reais.

Um dos pontos é entender que apenas as pessoas que estão cadastradas no Cadastro Único do Governo Federal ou aquelas que já haviam solicitado o Auxílio Emergencial até o dia 2 de julho de 2020 podem receber as novas parcelas.

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Para as novas parcelas de 300 reais, o governo tirou da conta os presos em regime fechado e os brasileiros que moram em outros países. Além disso, o governo incluiu o critério da renda com base na declaração do Imposto de Renda de 2020. Nesse caso, quem foi incluído como dependente nas declarações não vai mais receber o Auxílio Emergencial.

As novas regras estabeleceram que o governo deve verificar, a cada mês, se o beneficiário conseguiu um emprego com carteira assinada ou se começou a receber algum benefício previdenciário. Em ambos os casos, a pessoa deve parar de receber o benefício emergencial. Uma vez verificadas tais situações, o próprio governo fica responsável pela interrupção do pagamento do auxílio.

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O pagamento em dobro para as mulheres que são chefes de famílias foi mantido. Sendo assim, no que diz respeito às novas parcelas, elas devem receber 600 reais. A novidade é que a mulher chefe de família passa a ser a única a receber dentro do grupo familiar. Os demais membros de uma mesma família, portanto, ficam impedidos de receber as novas parcelas.

Dito isso, mesmo que a pessoa tenha recebido as 5 parcelas anteriores de 600 reais, se ela não atende aos novos requisitos, não vai ter direito a receber nenhuma das novas parcelas de 300 reais.

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E para quem é do Bolsa Família?

As pessoas que estão inscritas no programa Bolsa Família e que tem direito ao Auxílio Emergencial vão receber todas as 4 novas parcelas. Para este grupo, a primeira parcela de 300 reais foi paga no mês de setembro. Portanto, a última parcela de quatro deverá ser paga no mês de dezembro deste ano, finalizando o ciclo de pagamentos.

O saque das novas parcelas está sendo liberado de acordo com o calendário normal do Bolsa Família. Ou seja, os pagamentos acontecem sempre nos últimos 10 dias úteis de cada mês, conforme o dígito final do Número de Identificação Social, o NIS.

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Mas atenção! Não é possível acumular os dois benefícios ao mesmo tempo: Auxílio Emergencial e Bolsa Família. Isso significa que se o valor que a pessoa recebe do Bolsa Família é menor do que 300 reais, ela vai receber o benefício emergencial. Mas se o valor que ela recebe do Bolsa Família é maior do que 300 reais, vai receber o Bolsa e não o Auxílio.

Por isso, muitas pessoas do Bolsa Família que estavam recebendo o Auxílio Emergencial de 600 reais não vão continuar recebendo as novas parcelas de 300 reais. Isso é algo que vai depender do valor normal do Bolsa Família que essas pessoas recebem.

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De acordo com informações que foram divulgadas pela Caixa Econômica Federal, 19,2 milhões de pessoas que são cadastradas no Bolsa Família receberam o Auxílio Emergencial de 600 reais até o mês de agosto de 2020. Mas desse número, apenas 16,3 milhões de beneficiários do Bolsa Família vão receber as novas parcelas de 300 reais. Um número de aproximadamente 3 milhões a menos.

A partir do ano que vem, em 2021, os pagamentos do Bolsa Família voltarão ao normal, sem essa distinção entre quem recebe mais ou menos que 300 reais. Afinal, o benefício emergencial já terá chegado ao fim.

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