O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a principal porta de entrada para o ensino superior no Brasil, atraindo milhões de candidatos a cada edição. No entanto, algumas universidades públicas ainda optam por processos seletivos próprios e não utilizam a nota do Enem como critério de ingresso.
Enquanto a maioria das instituições públicas brasileiras utiliza o Enem via Sistema de Seleção Unificada (Sisu), algumas universidades oferecem vestibulares independentes ou programas alternativos para selecionar seus estudantes. Confira abaixo as principais instituições que seguem essa prática!
Faculdades públicas que não utilizam o Enem
Descubra as principais universidades públicas que adotam processos seletivos alternativos ao Enem, oferecendo opções únicas para os candidatos ingressarem em seus cursos.
Universidade de Brasília (UnB)
A Universidade de Brasília combina o vestibular próprio com o programa Acesso Enem UnB, lançado em 2020. Esse programa permite que os estudantes utilizem suas notas do Enem como critério adicional no processo seletivo, sem necessidade de participação no Sisu.
Dessa forma, a UnB amplia suas possibilidades de seleção, oferecendo mais flexibilidade aos candidatos interessados em ingressar na instituição.
USP, Unicamp e Unesp
As três maiores universidades públicas de São Paulo — USP, Unicamp e Unesp — mantêm seus próprios vestibulares como principal forma de ingresso. Essas provas são realizadas anualmente e seguem um formato específico, abrangendo diversas áreas de conhecimento.
Além disso, essas instituições participam do Vestibular Paulista Seriado, uma alternativa direcionada a estudantes de escolas públicas do estado de São Paulo.
Universidades do Tocantins
No estado do Tocantins, instituições como a Universidade Federal do Tocantins (UFT), o Instituto Federal do Tocantins (IFTO), a Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) e a Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) não utilizam o Enem como critério principal.
Essas universidades realizam vestibulares próprios, permitindo que os candidatos ingressem diretamente por meio de processos seletivos específicos.
Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA)
Reconhecido pela excelência em engenharia, o ITA é uma das poucas instituições brasileiras que não adota o Enem como critério de seleção. A entrada é exclusivamente via vestibular próprio, amplamente conhecido por seu alto nível de exigência.
Esse processo seletivo é realizado em datas específicas, atraindo candidatos de todo o país que desejam ingressar em uma das melhores escolas de engenharia do Brasil.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
A UERJ é a única universidade pública no estado do Rio de Janeiro que não utiliza o Enem. A instituição realiza um vestibular próprio, que ocorre anualmente, permitindo acesso direto aos seus cursos.
Essa modalidade oferece aos candidatos uma oportunidade única de ingressar em uma das universidades mais tradicionais do país.
Outras instituições que oferecem vestibulares próprios
Além das já mencionadas, outras universidades pelo Brasil também adotam processos seletivos próprios. Confira alguns exemplos:
- Universidade do Estado do Amazonas (UEA): combina vestibular próprio e Sistema de Ingresso Seriado (SIS).
- Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA): ingresso exclusivo por vestibular da própria instituição.
- Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG): utiliza o Vestibular UEPG ou o Processo Seletivo Seriado (PSS).
- Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL): ingresso por seletivo ou transferência.
- Universidade Regional do Cariri (URCA): admite estudantes por vestibular ou transferência.
Ingressar em uma faculdade pública sem o Enem: como funciona?
É possível ingressar em uma faculdade pública sem utilizar o Enem. Algumas universidades mantêm vestibulares próprios, que avaliam os candidatos de acordo com critérios definidos por cada instituição.
Além disso, algumas escolas adotam processos seletivos seriados, como o Provão Paulista, que avalia os conhecimentos adquiridos ao longo do ensino médio. Essa modalidade considera o desempenho acadêmico contínuo, ao invés de depender de um único exame.