Um advogado nem sempre precisa trabalhar dentro de um escritório. Isso porque ele pode ser advogado autônomo.
Sabemos que a profissão de advocacia é uma profissão muito bem remunerada e que te permite atuar em várias áreas distintas.
Se você concluiu sua faculdade, passou na OAB, mas não sabe como vai trabalhar a partir de agora, saiba que você tem algumas opções.
E para te ajudar nessa descoberta, preparamos este artigo para podermos falar um pouco mais sobre uma dessas alternativas que é ser autônomo.
Existem muitas vantagens para quem opta por essa escolha. Continue lendo para saber mais sobre isso.
Advogado Autônomo
Assim como algumas profissões, quem se forma em advocacia pode trabalhar como sendo autônomo.
Caso você opte por essa escolha, saiba que você necessitará algumas habilidades a mais. Principalmente quando se trata de comunicação. Saber como falar com as pessoas é essencial.
Isso porque um trabalhador autônomo deve possuir uma boa rede de clientes para poder contar com as indicações deles. Já que os casos não chegarão até você sozinho.
Quando você opta por ser advogado autônomo, deve ter em mente principalmente que além dos conhecimentos jurídicos, você precisará saber um pouco sobre gestão financeira e gestão de tarefas.
O que é advogado autônomo?
Um advogado autônomo é aquele que trabalha por si só. Sendo assim, ele é seu próprio chefe e precisa lidar com questões burocráticas pessoalmente. Já que ele é responsável por todas as partes de sua carreira.
Sendo assim, dentro de sua carreira ele opta por não fazer parte de nenhum escritório de advocacia ou então, empresa.
Em tempos onde a estabilidade financeira é a busca da maior parte da população, a carreira de advogado autônomo pode intimidar no início.
No entanto, se você quer fazer parte desse grupo de pessoas, saiba que irá colher todas as vantagens disso. Principalmente relacionado a autonomia e maior domínio próprio em sua carreira.
O que é preciso para trabalhar como profissional autônomo?
Iniciar nessa carreira irá exigir de você um pouco de experiência. Nesse caso, como muitos escritórios abrem vagas para estágio na área de Direito, você pode se aproveitar dessa oportunidade.
Um estagiário pode não ter as tarefas mais empolgantes a serem feitas, no entanto, é um começo. Para que se tenha uma experiência satisfatória, é preciso que você fique na área por pelo menos 2 anos.
Caso você não tenha tido a vantagem de estagiar, pode tentar abrir um escritório próprio com a ajuda da faculdade.
Esse pode ser o início de sua jornada. Mas lembre-se que experiência é necessário para embarcar na carreira de advogado autônomo, pois você terá que lidar com situações de uma empresa de advocacia.
O que é preciso para trabalhar como advogado autônomo?
Por trabalhar por conta própria, você vai requerer algumas experiências. Como já citamos, uma boa rede de comunicação e experiência prévia é uma delas.
No entanto, apenas isso não basta. Você precisa desenvolver algumas variedades em suas habilidades.
Sendo assim, coragem, gestão, bom relacionamento, só são algumas das inúmeras habilidades que você terá que desenvolver.
Ter outras fontes de renda é uma boa para poder se manter sempre estável. Além disso, outra coisa muito importante que ninguém fala muito é sobre ter domínio do seu tempo.
Quais Impostos Um Advogado Autônomo Deve Pagar?
Um advogado autônomo precisa pagar imposto. E esses impostos são o ISS (Imposto Sobre Serviço) IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) e Contribuição para a Seguridade Social, conhecida como IINSS.
As taxas podem variar de acordo com cada município. Caso ainda tenha dúvidas sobre isso, o ideal é buscar uma contabilidade online para te atender da melhor forma.
Qual alíquota do INSS para advogado autônomo?
Um advogado que opta por atuar de maneira própria, deve ser contribuinte obrigatório do INSS.
Sendo assim, sua contribuição é feita a partir de sua remuneração limitada ao teto do benefício.
Portanto, sua alíquota é de 11% sobre sua renda.
Como um advogado deve declarar seus rendimentos?
Essa pode ser uma dúvida comum para quem é autônomo. Mas há duas opções.
Para profissionais autônomos que prestam serviços para pessoa física, o advogado é o responsável por recolher o imposto.
Sendo assim, os valores devem estar declarados em uma ficha de rendimentos tributáveis recebidos de pessoa física.
No entanto, ainda se faz necessário que haja preenchimento mensal do carnê leão.
Para os profissionais que prestam serviços para empresas, é necessário que você informe os rendimentos das empresas que prestou o seu serviço.
Assim, com esses dados em mãos, o advogado deve inserir as informações no app da receita federal, junto com o rendimento, nome, CNPJ, IR e INSS recolhido na ficha de rendimentos tributáveis.
Para finalizar
Por fim, vimos então o que é um advogado autônomo e como ele atua e tudo o que você precisa para se tornar um.
Essa área possui inúmeros benefícios nos quais você pode aproveitar. É uma ótima maneira de exercer a profissão sem depender de escritórios ou grandes empresas.
Quer trabalhar como advogado autônomo? Nos conte nos comentários.